Os plantões do Hospital Universitário da USP continuam com apenas um médico para atendimento aos pacientes no setor de emergências clínicas. Isso significa que a equipe é insuficiente para salvar vidas e reduzir sequelas de casos de AVC, infartos e paradas cardíacas, por exemplo, que precisam de socorro imediato.Leia mais: Pronto-socorro adulto do Hospital Universitário da USP passa a atender só urgências PS adulto do Hospital Universitário corre risco de fechar
O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Gerson Salvador, explica que os plantões costumavam ter três profissionais e que a crise se arrasta desde 2014, quando houve uma demissão em massa. Ele apela ao poder público que tome providências e torce pela aprovação de uma emenda no valor de 48 milhões de reais para a contratação de novos médicos.
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O pronto-socorro infantil do hospital está fechado desde outubro e o adulto funciona parcialmente desde o último dia 11. A Secretaria Estadual da Saúde alega que a Universidade de São Paulo tem autonomia de gestão.
Procurada pela reportagem, a reitoria da USP, responsável pelo hospital, afirmou que não vai se pronunciar sobre a crise na instituição.