Eleito o melhor jogador das Américas em 2016, o atacante Miguel Borja chegou ao Palmeiras com a expectativa de repetir o sucesso do Atlético Nacional, mas após 2 gols nos 2 primeiros jogos, ele caiu de rendimento e virou reserva.
Em entrevista a uma rádio da Colômbia, o camisa 9 admitiu que não teve uma boa primeira temporada; ele atribuiu isso à dificuldade de adaptação.
“Depois de em 2016 fazer boas campanhas com Cortuluá e Nacional, ficar 13 jogos sem ser titular foi muito difícil. Não era o jogador para o esquema do técnico (Cuca). Não posso dizer que é um treinador ruim, pelo contrário, aprendi muito com ele” disse o atacante.
Diante das dificuldades, Borja cogitou deixar o clube: “No momento em que não jogava, desejava sair e jogar em outro time que oferecesse oportunidade. Como jogador, ainda mais como centroavante, você precisa jogar para somar minutos e ganhar confiança. Isso não estava acontecendo no Palmeiras e por isso tinha o desejo de sair”.
Porém, a situação mudou quando Alberto Valentim assumiu o time; o centroavante voltou a ser titular e ganhou nova perspectiva para 2018, por mais que o interino tenha deixado o clube: “Chegou um novo técnico, um novo projeto e estou feliz. Há confiança da parte do Palmeiras e responsabilidade da minha parte. Sei que fizeram um esforço enorme para me contratar. Se me oferecerem o apoio que preciso, vou estar disposto a trabalhar, dar meu melhor e fazer história” encerrou.
Folha Nobre - Desde 2013 - ©