quarta-feira, 13 agosto, 2025
No Result
View All Result
Folha Nobre
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente
Folha Nobre
No Result
View All Result
Folha Nobre
No Result
View All Result

Regulamentação do Uber mobilizou categorias e provocou debates no Plenário

29/12/2017
in Política

Entre os temas polêmicos de 2017 votados no Plenário do Senado, está a regulamentação dos serviços de transporte que usam aplicativos, como Uber e Cabify. A deliberação sobre o assunto foi uma cobrança dos taxistas afetados pela concorrência. A votação mobilizou milhares de representantes das duas categorias em todo o país.  No dia 31 de outubro, foi aprovado com alterações ? com 46 votos favoráveis, 10 contrários e uma abstenção ? o Projeto de Lei da Câmara (PLC 28/2017). O texto voltou para a análise dos deputados.

O texto aprovado foi o relatório de Plenário, apresentado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ). Ele manteve o serviço como privado e retirou a exigência de placa vermelha ou permissão municipal. Entretanto, a redação obriga as empresas a mandarem seu banco de dados para a Prefeitura, mas apenas para a fiscalização. Também devem ser cumpridas algumas exigências, como o pagamento de tributos, seguro dos carros, certidão de antecedentes criminais dos motoristas e contribuição para a previdência social.

Debate

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, considerou que os ajustes feitos no texto deixaram a proposta equilibrada. No entanto, nos debates em Plenário, senadores de oposição como os petistas Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (PR) e Humberto Costa (PE) defenderam a regulamentação do serviço de aplicativos para proteção dos direitos dos trabalhadores e dos usuários. Eles ainda criticaram o Uber por cobrar 25% dos motoristas.

? Não pode a empresa entrar aqui e achar que pode levar 25% do trabalhador, até porque o motorista é responsável pela manutenção do carro, pelo seguro, pela gasolina ? ressaltou Gleisi.

Já o senador Pedro Chaves (PSC-MS) avalia que o resultado da votação em Plenário evita a “estatização? do Uber. Ele foi o autor de um texto substitutivo ao projeto da Câmara, reunindo partes de outras duas propostas que tratavam do mesmo tema, quando a matéria foi analisada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O novo texto garantia a livre concorrência e a liberdade de preços e dispensava autorização do poder público, mas não houve consenso dos senadores sobre a proposta.

Flexibilização

Para o relator Eduardo Lopes, a preocupação dos taxistas agora é que a Câmara não vote mais a matéria ou restaure o texto original aprovado pelos deputados, que enquadrava o serviço como público, com as mesmas exigências dos táxis. Ele acredita que a pressão da sociedade é muito grande.

? Meu compromisso com os taxistas e a disposição dos líderes e dos senadores é trabalhar junto às suas bancadas na Câmara para que se vote a regulamentação dos aplicativos ? afirmou.

O senador entende que é preciso distinguir os empresários de táxi, que lucram com as permissões, daqueles que são os motoristas de táxi, os trabalhadores. Ele defende ainda que a regulamentação dos táxis seja também flexibilizada, para tornar as regras mais próximas às dos aplicativos e estimular a concorrência.

? Podemos equilibrar essa questão da concorrência, sou a favor de aprofundar esse debate. Por exemplo, eu acatei uma emenda do senador Ricardo Ferraço, que autorizava os táxis a rodarem fora dos seus municípios. Porque hoje se um taxista leva um passageiro para um município, ele não pode pegar outro passageiro lá. Infelizmente, votaram contra ? disse.

Equilíbrio

Dias depois de o Senado aprovar a regulamentação de aplicativos de transporte de passageiros, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) apresentou um projeto para que os motoristas de táxi paguem menos imposto de renda (IR). O projeto (PLS 462/2017) determina que o taxista passe a declarar à Receita Federal 20% dos ganhos brutos e não 60%, como é hoje. Segundo o texto, essa redução no IR seria de cinco anos, prazo que, na opinião do senador, é necessário diante da concorrência com aplicativos.

? Ao invés de a gente onerar o aplicativo, nós entendemos que é melhor desonerar ainda mais os táxis. Mesmo considerando que o Brasil já oferece inúmeras vantagens aos taxistas. Nós estamos falando de uma transição, para atender inclusive à Lei de Responsabilidade Fiscal, por um período de cinco anos. E fazer com que o taxista possa, com essa desoneração, ter melhor condição de concorrência no mercado ? explicou.

O senador também estuda como “aliviar” a cobrança das altas taxas cobradas das cooperativas de táxis pelos aeroportos brasileiros.

? Mas não podemos tratar isso em lei, até porque nós temos aeroporto hoje que é público, administrado pela Infraero, e tem outros que são privados – completou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/12/29/regulamentacao-do-uber-mobilizou-categorias-e-provocou-debates-no-plenario

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
  • Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir
  • Tweet
  • Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
  • Clique para compartilhar no Threads(abre em nova janela) Threads

Podcast

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

No Result
View All Result
  • Todas Notícias
  • Rondônia
  • PodCast
  • Expediente

Folha Nobre - Desde 2013 - ©

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite a página Política de Privacidade.