É quase chegado o momento do início da Copa São Paulo 2018. É, portanto hora de conhecer um pouco mais sobre 20 jogadores selecionados pelo blog como candidatos a revelação do torneio. Sem mais delongas, vamos aos nomes:
Fabrício Oya (Corinthians)
Campeão da Copinha no ano passado e autor do golaço do vídeo acima no jogo contra o Internacional, Fabrício Oya chegou à seleção sub-20 e disputou o Torneio de Toulon no primeiro semestre. É, sem dúvidas, o jogador de mais nome no atual elenco de juniores do Corinthians, e apesar das oscilações, tem bom potencial de crescimento.
Léo Passos (Palmeiras)
Um atacante de muita qualidade, que constrói jogo, finaliza bem com os pés e com a cabeça e tem boa mobilidade, dando trabalho para as defesas adversárias. Assim pode ser descrito Léo Passos, o goleador palmeirense, que certamente fará uma boa dupla com Fernando na missão que o clube tem de conquistar o título inédito da Copinha.
Antony (São Paulo)
Meia-atacante canhotinho, driblador, ousado, Antony tem apenas 17 anos e o mundo para desbravar com a bola no pé. Fez uma Taça BH Sub-17 excelente e se firmou como titular no time sub-20 também. É um dos trunfos da ótima equipe do técnico André Jardine, tricampeã da Copa RS Sub-20.
Guilherme (Santos)
Volante de origem, Guilherme é um dos jogadores mais experientes do elenco do Santos e pode ser aproveitado na lateral esquerda também. Impressiona pela intensidade e boa leitura de jogo, e foi titular da seleção sub-17 no Mundial da categoria, em 2015.
João Victor Xavier (Ponte Preta)
Volante do time sub-17 em 2017, João Victor foi promovido ao sub-20 e agradou muito na Copa RS. Campeão paulista sub-17, se adaptou rapidamente à nova categoria e será um dos pilares da equipe, que não contará com Yuri, artilheiro do Paulista Sub-20, já integrado aos profissionais.
Hugo Souza (Flamengo)
Destaque do Flamengo na final do Carioca Sub-20 (no segundo jogo ele pegou tudo), Hugo Souza é o que se pode chamar de um goleiraço em potencial (que precisa, claro, ser confirmado ao longo dos próximos anos). Com 1,99m e muita agilidade, ele mostra técnica acima da média para a idade e é mais um nome da boa safra de goleiros rubro-negros, que já conta com Thiago e Gabriel, além de César, titular no fim do ano.
Dudu (Vasco)
Com as subidas de Evander e Mateus Vital aos profissionais, o setor de criação do meio-campo do Vasco é do talentoso Dudu, camisa 10 inteligente que tem como missão abastecer o centroavante Hugo Borges. É dele também a responsabilidade de dar andamento às jogadas, e fazer com que o Cruz-Maltino faça uma campanha melhor do que nos últimos anos, em que ficou nas primeiras fases.
Caio (Fluminense)
Caio chegou do Londrina no meio do ano e rapidamente virou titular na equipe. Foi o camisa 5 na Copa RS Sub-20 e deu uma boa consistência ao meio-campo do Fluminense, que teve dificuldades no sub-20 durante o ano, mas evoluiu no segundo semestre. O time tem também o zagueiro Ibañez, já chamado por Abel para os profissionais em vários momentos, como destaque.
Wenderson (Botafogo)
Individualmente, é um camisa 5 que enche os olhos. Tem boa técnica, inteligência para jogar e arma muito bem o time do Botafogo de trás. Originalmente ponta, se adaptou muito bem à posição de volante e é quem carimba boa parte das jogadas ofensivas do meio-campo do Botafogo com passes precisos
Vitinho (Cruzeiro)
Versátil, Vitinho pode atuar como lateral-direito ou ponta, com igual qualidade nas duas funções. Já disputou a Copa São Paulo passada com destaque e é visto inclusive como um jogador com perspectivas de seleção sub-20 em um futuro próximo, pois tem idade para a disputa do Pré-Olímpico de 2019. Outros nomes a ficar de olho são o goleiro Brazão e o volante Vander.
Daniel Penha (Atlético-MG)
Com a subida de vários dos campeões da Copa do Brasil Sub-20 do Galo aos profissionais (a maioria por estourar a idade), Daniel Penha surge como o camisa 10 da equipe comandada pelo técnico Ricardo Resende. Canhoto e habilidoso, é o nome mais experiente de um time competitivo, que tem também como destaques o volante Renan e o atacante Wellington.
Richard (Internacional)
Artilheiro da Copa RS no final do ano, Richard chega com moral ao Internacional. O ponta mostrou poder de finalização e também qualidade no drible, se impondo como principal expoente de uma boa geração 99 colorada, que ainda tem nomes promissores como os meias William e Da Silva, o zagueiro Bruno Fuchs e o volante Juliano.
Victor Bobsin (Grêmio)
Titular da seleção sub-17 no último mundial da categoria, Bobsin é um volante refinado, elegante, que tem ótimos recursos técnicos e muita qualidade no passe. Se melhorar a intensidade de jogo, será um jogador para ficar muitos anos no alto nível do futebol mundial, mas esse detalhe ainda o prejudica. No time gaúcho, ele certamente terá um papel importante na saída de bola.
Felipinho (Bahia)
Meia ágil e técnico, Felipinho é o responsável pela criação de jogadas do Bahia, que chega à Copinha com um time “experiente”, formado por vários jogadores que disputam o torneio desde 2016. Outro deles é o atacante Geovane Itinga, que foi artilheiro do torneio naquela ocasião e superou uma sequência de lesões recentemente para voltar à boa fase.
Luan (Vitória)
A geração 99 do Vitória não tem a mesma qualidade de algumas anteriores (na 98, por exemplo, Yan está no Palmeiras e Geovane, no São Paulo), mas tem em Luan, atacante, um de seus principais nomes. Rápido e forte, ele leva boa vantagem no um contra um ofensivo e certamente será um desafogo no esquema do técnico João Burse.
Alisson (Sport)
Atacante de lado rápido e driblador, Alisson já se destacou na Copinha de 2016, quando marcou um golaço nas quartas de final contra o Cruzeiro. Ele também teve suas primeiras chances no profissional em 2017 e é visto dentro do clube como uma grande promessa. Os pernambucanos ainda contam com uma base sólida do time vice-campeão da Copa do Brasil Sub-17 em 2016, com nomes como o lateral-direito Elias, o lateral-esquerdo Caio, o meia Pablo Pardal e o goleiro Everton.
Talysson Lalau (Coritiba)
Na campanha do vice-campeonato brasileiro sub-20, Talysson Lalau foi o 12º jogador do Coritiba comandado pelo técnico Sandro Former, hoje nos profissionais. Entrava com o objetivo de desestabilizar a defesa adversária e conseguia, com habilidade e força. Canhoto, é uma boa opção para a ponta direita.
Julian (Atlético-PR)
Pequenininho e abusado, Julian já é destaque da base do Atlético-PR há alguns anos. Criado no Japão, o meia de apenas 1,64m às vezes sofre um pouco por ser franzino, mas mostra uma técnica acima da média e vai galgando passos na carreira. O Furacão, que será comandado pelo ex-jogador Marcão, disputará o torneio com uma equipe sub-19. Outro destaque é o volante Marcos Antônio, um dos melhores jogadores da seleção sub-17 no Mundial da categoria.
Tiepo (Chapecoense)
No atual time sub-20 da Chapecoense, Tiepo é mais que um goleiro. É o comandante de uma boa campanha do clube na Copinha logo após a tragédia que chocou o país. Em 2017, ele parou o São Paulo nos pênaltis e foi bem na sequência da temporada. Em 2018, seu último ano de juniores, a meta é dar mais um passo rumo aos profissionais.
Wesley (Avaí)
Volante intenso, de muita movimentação e com boa pegada na marcação. Assim pode ser descrito o avaiano Wesley, que já foi bem na Copinha passada e na Copa do Brasil Sub-20. Ele é um dos principais nomes na equipe comandada pelo técnico Fabrício Bento, que chega com um elenco sólido e capaz de brigar por coisas maiores no torneio.
Dudu, meia do Vasco sub-20
Fonte: Blog Na Base da Bola – GloboEsporte.com
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