A vida de Samuel vai virar de ponta a cabeça nos próximos capítulos de “O Outro Lado do Paraíso”. Primeira vítima do plano de vingança de Clara (Bianca Bin) por ter levado a mocinha para hospício, o psiquiatra terá sua sexualidade revelada. Mesmo envergonhado com a situação, ele decide encarar os fatos e torna pública a relação com o namorado.
Depois de assumir Cido (Rafael Zulu) e decidir morar junto com ele, Samuel será surpreendido com a gravidez de Suzy (Ellen Rocche) e os três vão dividir o mesmo teto.
Cido (Rafael Zulu), namorado de Samuel Imagem: Divulgação/TV Globo “Coisas do Walcyr”, diverte-se Eriberto. “Não acredito que vai ser uma relação tipo Dona Flor seus dois maridos. Vai ser outra e eu ainda não sei e nem faço ideia. Estou curioso”, completa.
Em sua 15ª novela, Eriberto assume ter “saltado de um precipício” ao fazer a composição de um psiquiatra gay e homofóbico. “Confiei no autor e na direção. Tivemos a preocupação e o cuidado de fazer tudo com verdade e construir o Samuel de forma minimalista para não cair no caricato porque o drama dele é real. Quantas pessoas já passaram e ainda passam se escondendo, se reprimindo? É pesado”, analisa.
O ator conta que seu personagem ainda vai demorar para descobrir que Clara foi a responsável pela sua derrocada. “Não tem perdão colocar uma pessoa sã em um hospício, perder dez anos da vida dela por conta de uma chantagem, só para não ser desmascarado.”
Mas, Eriberto defende o personagem o tirando do time dos vilões da trama das 21h. “O lado vil dele foi uma forma de defesa. Deu remédios para dopar, assinou um laudo falso e até deu o endereço do hospício não por dinheiro, fez para se defender e uma pessoa acuada é capaz de tudo. Samuel tem esse desvio de caráter”.
Sobre a repercussão nas redes sociais, Eriberto assume que tem recebido várias mensagens de apoio e relatos de pessoas que passam pelo problema de Samuel. “Tem sido muito bacana e enriquecedor. Fico impressionado com a repercussão e bem feliz”, finaliza.