O Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac),unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), responsável pela administração de nove museus, publicou Portaria Normativa n° 297, que cria a comissão de acompanhamento técnico de criação do Plano Museológico do Estado da Bahia.
A comissão, formada pelo curador de cada instituição, será coordenada pela servidora Ana Silvia Ribeiro Liberato de Mattos, que deve colocar em prática uma padronização na utilização do espaço publico museal. A iniciativa foi publicada na edição do dia 30 de dezembro do Diário Oficial do Estado.
O processo de formação da comissão seguirá um rito. Os nomes dos integrantes devem ser indicados no prazo máximo de 15 dias, e, após seis meses de trabalho, cada museu deve apresentar seu plano museológico. Por isso, o conselho vai se reunir, traçar diretrizes e definir os critérios exigidos por lei para usar os museus. Foto: Robson Mendes/GOVBA
A necessidade de criar uma comissão faz parte da política de isonomia adotada pelo Ipac para 2018, que deixa mais transparente a relação das curadorias com o que vai ser realizado em cada espaço museal. Além disso, o instituto cumpre o que já estava previsto na Lei 11.905 de 14 janeiro de 2009, regulamentada pelo decreto 8.124 de outubro de 2013, que institui o Estatuto de Museus.
O diretor geral do Ipac, João Carlos Oliveira, acredita que a comissão é uma estratégia inovadora que vai auxiliar os diretores dos museus na realização de uma administração mais homogênea e de rápidas soluções aos problemas. Ele também espera haver menos burocracia para os expositores interessados em divulgar suas obras nesses espaços.
O trabalho da comissão será realizado para atender demandas de pautas nos seguintes espaços – Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), Museu de Arte da Bahia (MAB), Palacete das Artes, Museu Tempostal, Museu Udo Knoff de Azilejaria e Cerâmica, Centro Cultural Solar Ferrão, em Salvador; Parque Histórico Castro Alves, em Cabaceiras o Paraguaçu; Museu Recolhimento dos Humildes e o Museu Wanderley Pinho, no município de Santo Amaro.
Fonte: Ascom/Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac)