Gilmar Ferreira @gilmarferreira
A renovação de contrato com a fornecedora de material esportivo tem tudo para ser outra pendenga judicial a atrapalhar o planejamento do Vasco. O acordo para uso da marca inglesa Umbro, assinado com o grupo Dass em julho de 2014, terminou em dezembro. E agora surge novo impasse.
Um novo acordo agora com a Dilly Sports para uso da marca italiana Diadora deve mesmo ser anunciado em breve. Mas, seja lá quem for a nova parceira, o grupo político “Sempre Vasco Livre”, que venceu as eleições do dia 7 de novembro, já se movimenta para embargar a assinatura…
Recentemente, o novo presidente do Santos José Carlos Peres notificou o Grupo Dass de que o contrato assinado por Modesto Roma a um mês das eleições para uso da marca Umbro será rescindido. Julio Brant e Alexandre Campello já acionaram os advogados do grupo para estudar o caso…
A Diadora não tem tradição em fornecer material esportivo a clubes. Seu negócio principal é no ramo de calçados. Já fez contratos diretos com Ponte Preta, Bahia e Atlético-MG, mas desde 2013 é representada no Brasil pela Dilly Sports _ espécie de dissidência do Grupo Dass…
Assim: em 1965, a família Dilly cria fábrica de calçados femininos em Hamburgo, no RG do Sul. Na década de 80 começa a exportar para Europa e EUA, e em 99 vira representante da Nike no Brasil. Em 2000, da marca Fila, e em 2005 se une ao Grupo Clássico. Em 2007 surge o Grupo Dass.
Em 2010, a Família Dilly vende sua participação no Grupo Dass e inicia nova trajetória nos negócios. Três anos depois, surge a Dilly Sports com o licenciamento para produção e gestão da marca Diadora no Brasil. Os dois grupos hoje respondem por algumas das principais marcas…
A Diadora quer ganhar espaço na elite do futebol brasileiro, mercado em 2017 liderado pela Umbro (sete clubes), Adidas (cinco), Topper (três), Under Armor (dois), Nike (1), Kappa (1) e Numer (1). Somando as Séries A e B, a marca Topper passa a ter a maioria, com nove clubes…
No último contrato, a Umbro (Dass) pagou ao Vasco R$ 56 milhões por três anos e meio. Estavam incluídos a oferta financeira, material esportivo, royalties, premiações por metas e a baixa em processo judicial perdido por rompimento de contrato na primeira gestão de Eurico Miranda.
Fonte: Twitter do jornalista Gilmar Ferreira/Extra
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