Júnior Dutra foi apresentado como reforço do Corinthians nesta quinta-feira
Foto: Divulgação/Corinthians/Twitter
Os torcedores do Corinthians mais otimistas podem tirar o cavalinho da chuva: a busca por um centroavante segue a todo vapor no Parque São Jorge. Apresentado nesta quinta-feira como reforço do Corinthians para a temporada de 2018, Júnior Dutra foi sincero no primeiro bate-papo com jornalistas e já avisou que não se vê como substituto de Jô no Timão.
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“Não sou uma referência, como é o Jô, o Kazim. Sou aquele falso 9, tenho altura boa, mas sou mais de movimentação e explorar velocidade”, descreveu.
“Onde joguei sempre fiz gols, mas não fui o 9 referência, era o segundo atacante. No Avaí fiz nove gols jogando pelo lado, aberto. Sou muito objetivo, busco gols, assistências, mas preciso ser sincero. Se precisar, encaro (jogar centralizado). É muito fácil eu falar para você: nunca fui de fazer 30 gols no ano, mas por onde passei fiz gols. Posso ajudar onde o Carille achar melhor”, completou, se colocando à disposição do técnico para ser improvisado como centroavante se for necessário.
Ao que tudo indica neste começo de temporada, porém, Carille não planeja usar Dutra como centroavante. O próprio atacante revelou já ter tido conversas com o treinador sobre o assunto e sinalizou que o plano do comandante é usá-lo mesmo pelas beiradas.
“Eu vim pra cá pensando, até pelo Brasileiro que fiz, em jogar pelos lados. Mas tive uma conversa com ele e falamos sobre jogar centralizado. Acho que na cabeça dele, até pelo que ele viu no Brasileiro, a ideia do Carille é me usar pelos lados”, contou.
Por fim, ao ser questionado sobre a possibilidade de assumir o papel de centroavante para “pegar um atalho” rumo à titularidade, Dutra preferiu fugir de polêmicas. Aqui vale reforçar que o elenco não tem hoje um centroavante visto como titular (Kazim e Carlinhos não agradam). Por outro lado, há jogadores de beirada consolidados na equipe (Ángel Romero e Clayson, além de Lucca, que volta após boa passagem de empréstimo pela Ponte Preta).
“Não pensei nisso, tenho que acreditar no meu potencial. Eu tenho que pensar em fazer meu melhor. Conversei com o Carille que, se ele precisar, já joguei ali. Não foi forçando algo. Mas joguei o Brasileiro pelos lados e ele me conhece jogando ali”, finalizou.
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