A saída de Victor Luís abriu uma lacuna na lateral esquerda do Botafogo. Mas não houve contratação e, em princípio, não haverá. Além de Yuri, que voltou de empréstimo, o experiente Gilson vai ser a opção mais experiente. São 31 anos de idade do jogador que, no ano passado, um foi reserva frequentemente utilizado. Velho? Ele acredita em bom ano por ser ver no melhor momento.
– Fisicamente, eu estou melhor agora do que quando tinha 23. Física, técnica e psicologicamente eu estou muito bem preparado. Espero que isso me ajude, com as instruções do Felipe, a ter um ano maravilhoso. E que tenhamos conquistas esse ano – afirma, citando Felipe Conceição, atual treinador do Bota.
A tendência é mesmo que Gilson vista a camisa 6 no jogo de estreia, na terça-feira que vem, contra a Portuguesa, na estreia do Alvinegro no Campeonato Carioca. Isso porque, já nas primeiras atividades, ele vem atuando na mesma linha de Arnaldo, Carli e Igor Rabello, titulares na temporada passada.
E parece mesmo ser a grande chance de Gilson. Ele já esteve vinculado a outros clubes grandes, como Cruzeiro e Grêmio, mas quase sempre foi emprestado. O destaque na terceira passagem por um América-MG que acabou rebaixado do Campeonato Brasileiro de 2016 foi que despertou o interesse alvinegro.
No Botafogo e nos outros clubes, Gilson foi lateral, mas também foi ponta-esquerda. Em 2017, Jair Ventura o utilizou bastante nas duas funções. Agora, ele não esconde qual a preferência.
– Logicamente, na lateral, minha posição de origem. Em outros clubes eu atuei mais à frente também. Eu procuro me dedicar, o Jair me utilizou em outras funções para dar suporte ao Victor Luís. Mas minha vontade é a lateral mesmo – admite Gilson.
Fonte: Terra