Cercada de polêmica por causa do momento político conturbado do clube, a assinatura do contrato entre Vasco e Diadora mexe com o imaginário do torcedor, em boa parte contrariado com a empresa escolhida pela diretoria para ser a nova fornecedora de material esportivo. Em termos financeiros, o Cruz-maltino foi inserido numa nova realidade do mercado brasileiro: menos luvas e maior dependência das vendas.
Fontes garantem que o valor de luvas que será pago pela empresa é, proporcionalmente, cerca de 30% menor do que o recebido nos quatro anos de parceria com a Umbro, entre 2014 e 2017. Julio Brant, cabeça da oposição, tem repetido que o contrato de fornecimento de material esportivo será integralmente revisto pela nova diretoria, caso ele assuma o clube.
Vale destacar, porém, que a redução do valor depositado na conta do clube não é uma condição exclusiva do Vasco, assim como a maior participação que o clube terá no percentual das vendas. Em miúdos: dependerá da torcida uma maior arrecadação em São Januário.
Diadora vestiu o Cerro Porteño em 2015
Dito isso, tradicionalmente, a venda de uniformes é impulsionada por três fatores: resultados em campo, contratações de jogadores com apelo de vendas e o apreço da torcida pelo uniforme lançado. Neste último caso, dependerá muito da Diadora quebrar a resistência que a torcida tem manifestado nas redes sociais.
A empresa italiana não fornece o material esportivo a clubes de futebol de países de maior expressão desde 2015 e a parceria com o Vasco signifca, para ela uma retomada. Um dos últimos modelos que produziu para clubes mais relevantes foi o do Cerro Porteño, do Paraguai, em 2014.
No mesmo ano, produziu também a camisa do O’Higgins, do Chile. Na temporada 2014-2015, vestiu o Walsall, da Terceira Divisão da Inglaterra. Atualmente, veste o Nordsjælland, da Dinamarca. A empresa tem boa entrada nos países nórdicos.
Fonte: Extra Online
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