A contratação de Valencia, no meio do ano passado, foi uma tentativa de recompor um setor fundamental, mas que havia sofrido baixas. Credenciado pelas frequentes convocações para a seleção chilena, esperava-se que ele fosse a solução. Não foi. Mas deve começar o ano como titular do Botafogo de Felipe Conceição. Com bem mais moral do que tinha sob as ordens de Jair Ventura.
Com o ex-treinador, Valencia não teve sequência de jogos, chegou a ser expulso… Jair chegou a criticá-lo publicamente, mas o meia terminou o ano em alta. Devido a suspensões de titulares, ele começou jogando contra o Cruzeiro, na última rodada do Campeonato Brasileiro, e foi o melhor da equipe.
Na versão 2018 do Botafogo, ele deverá ser o meia central, mas com responsabilidade dividida pelos pontas. No 4-2-3-1 que se desenha, Luiz Fernando, de um lado, e Rodrigo Pimpão, do outro, também tem a missão de alimentar o centroavante e buscar, também eles, fazer o gol.
De início, Valencia ganha a briga por posição com Marcos Vinícius. Renatinho chega para disputar a mesma posição. Lá para março, ainda haverá à disposição Leandrinho. Mantido o sistema até lá, ou mesmo se não, o chileno precisará jogar a bola que se espera.
Fonte: Terra