Internas da UPR de Açailândia em consulta de rotina. (Foto: Clayton Monteles)
O Governo do Maranhão atendeu, em 2017, 100% da população carcerária por meio do serviço de combate à tuberculose. Foram oferecidos tratamento e atividades de prevenção da doença por meio de campanhas. Foram registrados, no ano passado, 15.163 procedimentos de busca ativa de tuberculose.
Em 2018, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) vai prosseguir com os trabalhos e intensificar a busca ativa de tuberculoso em mais 9 mil detentos do Maranhão. Do total de atendimentos, mais de 55% foram em unidades carcerárias de São Luís e 44,76% em estabelecimentos prisionais do interior do Maranhão.
“Fechamos 2017 com 152 casos de tuberculose registrados no estado. Claro, o ideal era que não tivéssemos mais nenhum caso anotado. Entretanto, esse número representa 1,6% da população carcerária, percentual que em anos anteriores jamais se imaginou tão baixo”, destaca o secretário da Seap, Murilo Andrade de Oliveira.
Para tornar mais eficaz o acompanhamento da tuberculose no sistema prisional, a gestão estadual intensificou a busca ativa pela doença. “A maioria dos internos passa três vezes pela busca ativa, com o objetivo de confirmar ou descartar o diagnóstico”, explica a supervisora de Saúde da Seap, Iolice Ribeiro.
Método
Durante o procedimento de busca ativa, os profissionais de saúde da Seap fazem a coleta de escarro dessas pessoas, panfletagem, entre outras atividades, como palestras educativas. A inciativa, que ocorre frequentemente nas unidades prisionais do estado, faz parte do cronograma de ações de saúde preestabelecido pelo Governo.
A tuberculose, doença curável e com tratamento gratuito. Afeta, principalmente, os pulmões, existindo, também, na forma extrapulmonar (não contagiosa), sendo transmitida pelo bacilo de Koch. A busca ativa dos pacientes é a principal estratégia de controle da doença, pois permite o diagnóstico e tratamento precoce.
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