Com apenas dois jogos à frente do Botafogo, Felipe Conceição já é alvo de críticas (Foto: Vítor Silva/SSPress/BFR)
Carlos Eduardo Sangenetto
22/01/2018
Rio de Janeiro (RJ)
Está certa essa impaciência com Felipe Conceição? Abro essa publicação fazendo essa pergunta para vocês. É o que mais leio nos últimos dias nos meus grupos de discussão. O cara acabou de chegar, nunca treinou uma equipe profissional, pegou logo um elenco fraco do Botafogo com jogadores sem grandes motivações (Copa do Brasil precisa ser remada lá de trás e sem Libertadores), tem 180 minutos de trabalho, os poucos (e jovens) reforços não fizeram pré-temporada direito…
A equipe nestes dois primeiros jogos no Campeonato Carioca, contra Portuguesa-RJ e Fluminense, mostrou um futebol desorganizado e sem identidade? Sim, concordo, foi até feio em muitos momentos. Mas pessoal, a hora de testar é justamente agora. E esses testes não são apenas dentro de campo com os jogadores. Ele também serve para o próprio Felipe, não tem pessoa mais pressionada que ele lá dentro. Jovem, sem vivência na elite e com uma bomba-relógio nas mãos, precisará convencer diretoria e torcida a continuar no cargo para o Campeonato Brasileiro.
Felipe Conceição precisa arrumar o time para estreia na Copa do Brasil (Foto: Vítor Silva/SSPress/BFR)
Não estou querendo passar panos quentes, apenas levantar uma reflexão. Pode ser um julgamento precoce e injustiça nunca é legal. Tem nenhum rival começando 2018 dando show. Fora do Rio, tem temporada começando com tropeços também, só acompanharem o noticiário. Faz parte, ainda mais contra os pequenos, que estão mais preparados fisicamente. O que é preocupante, e nisso eu concordo com os mais alarmados, é o calendário: dia 6 de fevereiro tem compromisso fora de casa contra o Aparecidense pela CB. O time goiano já declarou que tratará o duelo como “jogo da vida”.
É isso, vamos conversar aqui embaixo. Vamos ver se a galera se entende.
Saudações alvinegras!