Treinador diz que cabe a ele saber administrar o vestiário para evitar eventuais descontentamentos.
Na entrevista coletiva que concedeu após a vitória de quinta-feira sobre o Red Bull, no Allianz Parque, o técnico Roger Machado falou sobre a força do elenco que tem em mãos e das consequências (teoricamente positivas) que isso pode causar.
De acordo com Roger, os treinos ganham em qualidade e os atletas que estão atuando se dedicam ainda mais para não deixarem a equipe. Saber lidar com eventuais descontentamentos passa a ser um desafio para o treinador.
“Quando tenho jogadores de qualidade similar, o nível do treino aumenta e há uma disputa saudável pela vaga. Agora, com 30 jogadores do mesmo nível e só 11 titulares, pode surgir um descontentamento natural. É aí que entra a capacidade do treinador para gerir essas questões” disso o técnico.
Sobre a disputa pela titularidade, Roger citou o caso de Moisés, que foi relacionado pela primeira vez no jogo de quinta-feira: “O Moisés teve o gostinho de voltar ao banco depois do período de pré-temporada. Ainda não estava programada a entrada dele. Que bom ganhar mais uma opção. Os atletas que estão jogando olham no retrovisor e sabem que tem gente ficando disponível”.
Haja opção: além de Moisés, nomes como Fernando Prass, Weverton, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Michel Bastos, Gustavo Scarpa, Artur e Deyverson ainda não estrearam em 2018. Outros, como Luan, Juninho e Guerra atuaram por pouco tempo.