Saudações Palestrinas!
Após um período ausente, voltei para este espaço, e aproveito para agradecer novamente o Edu pela oportunidade.
Pelo segundo ano consecutivo iniciamos a temporada com a expectativa em níveis máximos, e até o mais pessimista torcedor sabe que entraremos em qualquer campeonato como um dos principais favoritos.
Somos novamente os protagonistas: os programas esportivos falam do Palmeiras o tempo inteiro, prevejo um suicídio coletivo na mídia esportiva se a expectativa que colocam no Verdão se concretizar ao final da temporada.
Em um primeiro momento torci o nariz para a contratação do Roger Carvalho, mesmo com a falta de opções no mercado, a impressão era de que estávamos repetindo 2017.
No entanto, apesar de ainda ser cedo para julgar o trabalho do nosso técnico, confesso que as minhas impressões melhoraram muito depois dele ter demonstrado firmeza ao bancar o Jailson no gol, deixando o Prass e o Ewerton no banco, apenas para lembrar: o Cuca e o Eduardo Baptista não tiveram essa coragem.
A posição de goleiro no Palmeiras tem um peso muito maior do que em outras equipes, não é à toa que nossa meta é “santa”. Jailson além de ser muito competente tem um carisma que contagia a todos.
O jogo contra o Bragantino foi a nossa melhor partida na temporada, mesmo com a temperatura elevada, o time demonstrou uma grande evolução física contra um adversário que se defendeu o tempo inteiro.
Felipe Melo e Lucas Lima estão jogando muito bem, francamente não fui a favor da chegada do Lucas Lima, mas é inegável que ele sabe jogar, trata a bola de forma diferenciada.
Se o Felipe Melo resolver apenas jogar futebol, é um grande jogador e posso afirmar sem medo de errar que será titular durante a temporada toda.
Michel Bastos e Marcos Rocha fizeram uma boa partida, porém não foram exigidos defensivamente.
O Borja está dividindo opiniões, muitos acreditam que ele não serve para jogar no Palmeiras enquanto que outros conseguem enxergar uma evolução no Colombiano. Eu continuo acreditando, mas começo a considerar a possibilidade de que o seu estilo de jogo não encaixará na forma de jogar do time.
Domingo teremos que demonstrar força em nosso estádio lotado, não existe brecha para demonstrar fraqueza, a concorrência no elenco é tão grande, que uma “pipocada” no clássico pode custar a vaga no time titular.
Um grande abraço!
Vitão