Construção Civil ajudou a puxar alta de empregos em 2017. (Foto: Handson Chagas)
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que, além fechar 2017 com saldo positivo de empregos com carteira assinada – diferentemente do Brasil, que teve mais demissões que admissões –, o Maranhão fortaleceu a oferta de novas oportunidades no interior do Estado, com aumento de ofertas em diversos setores produtivos.
O Brasil terminou o ano com perda de 20.832 empregos. Mas o Maranhão destoou desse cenário e criou 1.221 novos postos, mesmo com a crise econômica que toma conta do país.
Os dados do MTE apontam que no Maranhão houve ampliação de vagas nos setores de Serviços e Construção Civil, com mais 3,6 mil e 845 novos empregos, respectivamente. A dinâmica da distribuição de novos empregos por municípios também é destaque para novos empregos gerados em todas as regiões do Estado.
A Construção Civil, desaquecida no país, teve importante papel no Estado, sobretudo nas obras de Infraestrutura dos Programas Mais Asfalto, Mais Saneamento e Escola Digna, responsáveis pela maior parte das contratações formais no setor.
Segundo o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), que monitora a evolução do emprego formal no Estado, a tendência é de crescimento na oferta de vagas na Construção Civil em 2018, especialmente em função da construção do Residencial Parque Independência, em São Luís, com investimentos de R$ 255 milhões.
O aquecimento da economia, com investimentos do Governo do Estado em todas as áreas, colaborou para o aumento na oferta de trabalho também no setor de serviços em São Luís e Imperatriz. Juntos, os municípios geraram 3,6 mil novas vagas, com destaque para os novos empregos na área de Saúde, com 1,5 mil vagas, e Transportes, sobretudo na atividade Transporte Rodoviário de Carga, com mais 950 novos empregos.
O Governador Flávio Dino destaca o bom momento do Maranhão em relação ao restante do país, onde os efeitos da crise atingem mais intensamente o trabalho formal: “Os dados do Ministério do trabalho mostram que 2017 foi um ano positivo para o Maranhão na geração de empregos, enquanto, infelizmente, o Brasil teve saldo negativo. 2018 será melhor”.
Municípios
Importante fator de desenvolvimento regional, a evolução da oferta de trabalho com carteia assinada no interior do Estado mostra a dinamização da economia, mesmo com os impactos da crise nacional.
Dentre os municípios que mais geraram empregos formais em 2017, além da capital maranhense, estão Paço do Lumiar (522), Balsas (426), Imperatriz (411) e Grajaú (386).
Além de Construção Civil e Serviços, setores ligados à agropecuária e atividades de apoio à produção florestal contribuíram para a geração de trabalho e renda.
“Além do apoio com capacitação tecnológica e investimento em cadeias produtivas, o Governo atua para garantir marcos legais, dar segurança jurídica, apoio à desburocratização de licenciamentos ambientais, de legislação tributária”, diz o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser.
“Tudo isso ajuda e favorece a produção. Além dos recursos, precisávamos criar condições técnicas e legais para dar suporte ao crescimento da agropecuária no estado, o que assegura mais empregos e renda”, acrescenta.
Comentários
Comentários