Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Ao fim da partida que fechou a fase de grupos do primeiro turno do Campeonato Carioca, que terminou em vitória rubro-negra por 1 a 0 no Nova Iguaçu, o técnico Paulo César Carpegiani concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do estádio Mané Garrincha, em Brasília. O comandante analisou o desempenho da equipe no triunfo e, apesar do resultado positivo, ressalta a necessidade de melhora na performance.
“Tento escalar o time que é mais conveniente. Não precisamos de dois volantes para jogarmos”, esclareceu. “Tivemos um primeiro tempo muito bom, que me satisfez plenamente. O time atuou com velocidade, toque e rotação. Não gostaria de falar do segundo tempo, porque ele realmente não aconteceu. Passei aos atletas que o que temos que fazer agora é separar bem o que foi o primeiro tempo e comparar ao segundo. Só assim teremos a evolução e o amadurecimento da equipe”, projetou.
No confronto deste domingo (04), mais alguns dos atletas que se reapresentaram no dia 13 de janeiro atuaram, como foi o caso do zagueiro Juan, do meia Diego e do atacante Éverton. De maneira gradual, esses atletas vêm sendo inseridos nas partidas, em trabalho alinhado junto aos departamentos físico e médico, além de ser levado em consideração o aspecto técnico. Apesar de ainda não estarem em plenas condições, Carpegiani gostou da apresentação dos mesmos durante a etapa inicial.
“Fiquei satisfeito. Achei normal que o rendimento tivesse caído, muitos atletas não vinham atuando juntos. Mais dois ou três devem começar jogando no próximo sábado”, observou o técnico, que comentou sobre as chances da estreia de Henrique Dourado no clássico. “Ele fará sua estreia. Estava programado. Esperamos um jogo em casa para que isso ocorresse”, disse.
O centroavante representará uma opção importante para uma posição que carece de opções no momento atual. Aos 15 minutos da etapa inicial, Lincoln foi substituído por Vinicius Júnior. Acerca da alteração, o treinador comentou que a decisão foi tomada pelo aspecto físico, mas que optaria por outro homem que desempenha a mesma função do jovem atacante em vez de um atleta acostumado a atuar pelas laterais do campo.
“Ao final do primeiro tempo ele deu uma abafada. Se tivesse outro centroavante, trocaria por ele. Não creio que tenha sido por causa da saída do Lincoln que a equipe teve uma queda. Queria ter tirado outros jogadores também, mas só tenho três substituições. O importante foi que o Lincoln atuou bem, mas o tirei porque senti que era um dos mais desgastados, como o Diego, que também estava programado”, reforçou.
Nesse sábado (10), será a vez do Mais Querido enfrentar o Botafogo pela fase semifinal da Taça Guanabara. Sobre a partida, o técnico evitou apontar um favorito, mas frisou ter grandes expectativas em relação aos seus comandados para o clássico.
“Enfrentaremos uma equipe tradicional, que também se classificou. Não falaria em favoritismo, mas, particularmente, acho que minha equipe tem obrigação de vencer. É minha proposta sempre, independentemente de quem quer que esteja do outro lado”, concluiu.