Os 20 clubes participantes do Brasileirão 2018 marcaram presença no Conselho Técnico da Série A, realizado nesta segunda-feira (5), na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Os representantes aprovaram a tabela básica apresentada pela Diretoria de Competições e tomaram outras decisões relativas ao campeonato.
Entre os temas colocados em votação, está o uso do gramado sintético, que foi liberado desde que seja adequado aos parâmetros determinados pela FIFA. O uso do árbitro de vídeo também foi abordado e os clubes decidiram que não será aplicado no Brasileirão 2018. Já na Copa do Brasil, o recurso tecnológico de auxílio à arbitragem deve ser colocado em prática nas fases mais avançadas.
– Algumas questões foram revistas pelos clubes, em relação ao ano passado, como a grama sintética e os mandos de campo. Outros pontos foram avaliados pela primeira vez no conselho. Essa postura de diálogo e debate está consolidada. Todas as decisões sobre a competição foram tomada pelo coletivo – afirmou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
A disputa de jogos em estados diferentes da sede do mandante está aprovada, com limite de cinco partidas durante todo o campeonato. Essa possibilidade está vetada nas cinco últimas rodadas da competição. Para ser concretizada, a mudança precisa da concordância do time visitante e das federações envolvidas.
– O Conselho Técnico da CBF permite que a gente tome decisões operacionais sobre o campeonato e nada mais justo do que ouvir os participantes da competição – destacou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.
Outra novidade é a pré-escala obrigatória. Todos os clubes deverão inserir, com antecedência, a escalação completa no sistema da Diretoria de Registro, Transferência e Licenciamento da CBF. O espaço estará disponível 24h antes da bola rolar. Essa iniciativa busca a antecipação de informações e a prevenção quanto ao uso de jogadores em condições irregulares.
– Todos os representantes debateram, conversaram e decidiram juntos. Essas oportunidades são, extremamente, produtivas. Precisamos incentivar os encontros dos clubes na CBF – concluiu o vice-presidente do Atlético Mineiro, Lásaro Cândido da Cunha.