Não foi feliz a tentativa do técnico Felipe Conceição de dar ao Botafogo um novo formato.
Escalado num 3-4-3, o time perdeu em volume e consistência e foi derrotado pela Aparecidense-GO por 2 a 1 em Aparecida de Goiânia.
Vice-líder do Grupo B do Estadual Goiano, o clube da Série D do Brasileiro eliminou o alvinegro carioca e se classificou à segunda fase da Copa do Brasil.
O Botafogo se torna então o primeiro clube da Série A a serr eliminado na rodada de abertura da competição, desde a implantação deste novo formato, em 2017.
O que é muito ruim, institucionalmente, para um clube que há 22 anos não conquista um título nacional.
Mas a vontade de sair demitindo do porteiro ao presidete recém-empossado não pode abalar a convicção dos profissionais do futebol do clube.
Anderson Barros, diretor remunerado que voltou a General Severiano para ser o responsável pela estrutura, há de saber o que está sendo feito.
Que o ex-auxiliar de Jair Ventura desde 2016 teria difiiculdades para implantar suas ideias já se sabia.
O que importa saber agora é o quanto ele estava preparado para suportar as cobranças.
A saída do chileno Leo Valencia para a entrada de mais um zagueiro quebrou o equlíbrio na ligação entre meio e ataque.
E isso impactou na organização, embora o time tenha saído na frente com um gol de Pimpão aos 6m e criado boas oportunidades ao longo da primeira etapa.
O problema é que o gol de empate o veterano Nonato, aos 2m da fase final, potencializou o desesquilíbrio alvinegro.
Que acabou sendo vital para o insucesso do time, abatido pelo segundo gol, aos 39m.
O Botafogo é ainda um time em fase de adaptação a um novo conceito.
Uma aeronave com peças novas sendo encaixadas em plena decolagem.
Não há dúvidas neste diagnóstico.
A questao é que com Jair Ventura no comando a viagem era no piloto automático.
E agora, com atuações irregulares, já não se sabe o quanto há de eficiência e competência na elaboração e no cumprimento do plano de vôo para 2018.
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira – Extra Online