Baratona e Raparigueiros são dois blocos que costumam atrair grande número de foliões para as ruas do Distrito Federal. Não foi diferente neste ano, apesar da mudança de local para o Eixo Monumental. Neste domingo (11), milhares de pessoas passaram pela via para curtir o carnaval.
Mudança de local e trajeto dos blocos Baratona e Raparigueiros não desanimou o público. Organizadores aprovaram o espaço. Foto: Dênio Simões/ Brasília
O trio, formado pela auxiliar administrativa Talia dos Santos Lopes, de 17 anos, e as recepcionistas Rosilene dos Santos Lopes, de 31, e Laura Priscila Sá Canindé, de 28, garantiu presença na festa desde cedo. Como ocorre em todos os anos.
Elas não se decepcionaram. “Gostamos é da ‘raparigagem’, esse é o melhor bloco”, disse Laura. “É uma festa família, venho com a minha mãe sempre”, afirmou Talia, que é filha de Rosilene. “É muito bom, principalmente aqui, no Eixo Monumental”, completou Rosilene.
A diversão tomou conta até de quem estava a trabalho. O ambulante Joel Brito da Silva, de 41 anos, colocou a fantasia de Lanterna Verde, ornada com o crachá de cadastro na Secretaria das Cidades, e foi, acompanhado da esposa, Juliana Kirmse, de 36 anos.
“Somos do Cruzeiro, fui da bateria mirim da Aruc, não curtir o carnaval é pecado”Joel Brito da Silva, folião do Raparigueiros
“Viemos ganhar dinheiro e curtir o carnaval”, sintetizou Juliana. “Somos do Cruzeiro, fui da bateria mirim da Aruc (Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro), não curtir o carnaval é pecado”, completou Joel.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, até as 20 horas, o público era estimado em 40 mil na Baratona e 30 mil no Raparigueiros. No fim da noite, a pasta divulgará o balanço do segundo dia de carnaval.
No trio elétrico dos Raparigueiros, a banda Patakundum embalou os foliões. Pelo Baratona, a festa foi comanda pela Banda Trem das Cores. As atrações foram custeadas por chamamento público da Secretaria de Cultura.
Para os organizadores, a ida para o Eixo Monumental foi positiva. “É mais amplo que o Eixão”, comparou o presidente do Raparigueiros, Weliton Santana. “Facilita a saída ao fim da festa, pois é perto da Rodoviária do Plano Piloto”, observou Victor Hugo Ferreira, diretor do Baratona.
Os blocos ficaram um em frente ao outro, na N1, nos arredores da Torre de TV. Ambos subiram até a altura do Palácio do Buriti e desceram pela S1, do outro lado da torre, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, onde ocorre a dispersão do público.
PMDF, Corpo de Bombeiros e Agefis fiscalizam foliões
Oitocentos policiais militares, 90 bombeiros e 18 auditores da de Fiscalização do DF (Agefis), auxiliados por 40 trabalhadores do apoio operacional da , trabalharam para assegurar a ordem na folia.
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À Polícia Militar do DF, coube fiscalizar a segurança e coibir eventuais brigas entre foliões. O Corpo de Bombeiros Militar do DF monitorou o local para socorrer feridos e quem passasse mal. Já a Agefis estava lá para separar os ambulantes devidamente cadastrados dos vendedores irregulares.
Todos os dados de ocorrências sairão mais tarde, pelo boletim da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, a ser publicado pela Brasília.
Governo trabalha para recuperar o viaduto da Galeria dos Estados
As duas folias costumam ocorrer no Eixão Sul. O Eixo Monumental recebeu ambas neste ano pela impossibilidade do percurso tradicional após a queda do viaduto da Galeria dos Estados. Em dezembro do ano passado, no entanto, já estava acertada a alteração de local do Raparigueiros.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) trabalham no escoramento da estrutura e para normalizar a circulação viária na região do viaduto. O Eixão está interditado naquela altura.
Edição: Vannildo Mendes
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