Foto: Fotojump/LNB
Quando falamos de Marcelinho Machado, poucas palavras são necessárias para descrever a importância desse nome. A camisa 4 pesa e com razão. Em onze anos rubro-negros, o capitão coleciona títulos, histórias, idolatria e um grande número de momentos decisivos na conta. Completando 300 partidas com o Manto Sagrado no Novo Basquete Brasil, o ícone do Flamengo aproveita sua última temporada para finalizar um dos mais belos capítulos do esporte nacional.Em seus anos no clube da Gávea, Marcelinho conquistou todos os títulos possíveis e ainda fez questão de deixar seu nome guardado em vários momentos no NBB. Levantando a taça em cinco oportunidades, o capitão foi peça chave em quase todas as conquistas.Entre suas incríveis marcas, está, por exemplo, a maior pontuação em uma partida da competição. Em 2010, na segunda edição do torneio, o craque quebrou o recorde de pontos da história dos campeonatos nacionais de basquete. Foram 63 convertidos, sendo 16 cestas da linha de três, e uma linda vitória contra o São José.Quando ficou fora por uma séria lesão em 2012/13, a única grande de sua carreira, ele sempre acompanhou de perto e torceu pelo sucesso de seus companheiros. Um líder nato, de muita personalidade e, principalmente, um talento sem igual.Em 2008/9, 2013/14, 2014/15 e 2015/16, aquela peça fundamental sempre estava ali quando o Flamengo precisava. Finais gigantes, clássicos contra grandes adversários e decisivo quando precisava ser. Esse foi Marcelinho em cada um de seus 300 jogos no Novo Basquete Brasil.Em seu jogo 300 no NBB, Marcelinho viverá mais uma noite inesquecível. Este, que será seu duelo de número 499 pelo Flamengo, marcará o que poderá ser o último confronto dele com seu irmão Duda Machado, ex-jogador rubro-negro e atualmente no Bauru. Vivendo seus momentos finais com intensidade e muita dedicação, resta agora saber qual será o próximo passo das linhas finais do camisa 4 pelo Mais Querido.As equipes de basquete do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – thinkseg, Estácio, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.