Jogadores, familiares, comissão técnica e funcionários do Vasco também não escaparam dos transtornos causados pela tempestade que ocorreu na madrugada de quarta para esta quinta no Rio de Janeiro. Como a forte chuva teve início pouco depois da vitória da equipe por 4 a 0 sobre o Jorge Wilstermann (BOL) pela Copa Libertadores, a maioria acabou ficando presa dentro de São Januário esperando uma melhora do quadro nas ruas cariocas.
Eles ficaram abrigados na antiga sala de musculação do clube, que hoje serve de escritório para funcionários do departamento médico. A imprensa também viveu a mesma situação. O atacante Riascos, que se arriscou a ir embora para casa, enfrentou os alagamentos no sentido da Barra da Tijuca e acabou tendo que parar seu carro num posto de gasolina por precaução. Seu drama foi transmitido via Instagram.
“Realmente foi difícil. Quando a gente chegou no estacionamento veio aquele dilúvio. Votamos para o ginásio tentando se afastar da chuva. Muita gente que é do Rio ficou surpresa com a chuva, mas graças a Deus cheguei em casa. Tive que fazer contramão, muitas árvores nas ruas”, declarou o lateral direito Yago Pikachu.
Alguns funcionários vascaínos só conseguiram deixar São Januário por volta das 4 horas da madrugada, assim como torcedores, que se abrigaram em estabelecimentos próximos do estádio.
Apesar de todos os transtornos, São Januário não teve maiores problemas, como com questões estruturais, por exemplo.
O elenco recebeu folga nesta quinta e retomará os treinos nesta sexta, no CT de Vargem Grande, já visando a partida de volta da terceira fase da Copa Libertadores, quando poderá perder por até 3 a 0 na altitude de Sucre (BOL) que ficará com a vaga na fase de grupos.
Sob chuva, Paulinho recebe soco na cabeça em seu gol diante dos bolivianos
Fonte: UOL