Time de Roger Machado sofre com o campo encharcado, cria poucas oportunidades de gol e não sai do zero em Campinas.
Sem Borja, poupado em função de dores na perna, e Felipe Melo, preservado para o clássico por estar pendurado, o Verdão foi para o jogo com Willian de centroavante e Thiago Santos na volância. A primeira chance de gol foi da Ponte Preta. Aos 2 minutos, após um bicão da defesa, Léo Artur dominou livre de marcação, soltou a bomba e viu a bola passar perto do travessão de Jailson.
Sabendo lidar melhor com a péssima condição do gramado, castigado pela chuva, a equipe de Campinas voltou a levar perigo aos 14 minutos, desta vez com Orinho, que chutou de longe e exigiu ótima defesa de Jailson. O Palmeiras só foi reagir aos 15, quando Lucas Lima enfiou para Dudu por cima; o goleiro trombou com o zagueiro e a bola quase sobrou para o camisa 7 conferir, mas outro defensor chegou antes.
Aos 17 minutos, após levantamento na área, Anderson desviou de cabeça, a bola subiu e morreu nas mãos de Jailson. Onze minutos depois, Tchê Tchê arriscou de fora da área e quase marcou um golaço; a bola tirou tinta do ângulo esquerdo. Aos 29 Dudu girou pra cima do marcador e chutou fraco, para fora.
Com o gramado muito molhado, as duas equipes sofriam para criar lances de perigo. Aos 36 minutos Dudu recebeu pela esquerda e ajeitou para Michel Bastos, que tentou fuzilar, mas uma poça segurou a bola e o lateral acabando chutando o ar. Depois disso nada de relevante aconteceu até o intervalo.
Amarelado, Michel Bastos não voltou para o segundo tempo. Victor Luis entrou em seu lugar. Mesmo em tese atacando pro lado do gramado menos castigado, o Palmeiras demorou 14 minutos para criar uma situação de gol, e isso só aconteceu graças a um vacilo da defesa da Ponte; Guerra roubou a bola no meio-campo, invadiu a área e chutou em cima do goleiro. No rebote Willian tentou de cabeça e acabou dando um passe para Guerra, que perdeu o gol praticamente debaixo da linha.
A chance perdida pelo Verdão acabou deixando a partida mais movimentada. Aos 18 minutos Orinho chutou forte, sem ângulo, mas Jailson estava atento. Aos 20 Tchê Tchê experimentou da entrada da área, nas mãos de Ivan. No lance seguinte Felipe Cardoso foi à linha de fundo e cruzou; Thiago Martins tentou afastar e quase fez contra. A cobrança de escanteio não resultou em nada.
Aos 22 minutos o técnico Roger Machado promoveu a segunda alteração: Guerra por Keno. Logo na sequência Orinho carimbou a trave de Jailson numa bomba de muito longe. O Palmeiras respondeu aos 24 com Dudu: após cobrança de falta executada por Marcos Rocha, o camisa 7 fintou um marcador mas chutou mal, para fora.
Finalmente com um pouco futebol acontecendo no Moisés Lucarelli, o Verdão criaria ótima oportunidade para abrir o placar aos 26 minutos com Dudu, que chutou de longe, exigindo milagre de Ivan, mas o árbitro já havia assinalado falta em Lucas Lima no lance anterior. E se a bola entra? Na cobrança da falta, Dudu carimbou a barreira.
Aos 35 minutos Lucas Lima roubou a bola na intermediária e tocou para Dudu dominar e bater no contrapé do goleiro, que nada poderia fazer para evitar o gol, mas a bola caprichosamente saiu rente à trave. Aos 39, em rápido contra-ataque, Dudu tabelou com Willian mas na hora da finalização foi bloqueado pelo zagueiro.
Faltando 5 minutos para a partida terminar, Roger queimou a última alteração: Lucas Lima deu lugar a Bruno Henrique. Aos 41 Dudu aproveitou outro vacilo da defesa da Ponte, roubou a bola e avançou em direção ao gol, mas na hora de finalizar foi travado por Luan Peres.
Nos acréscimos, a Ponte Preta conseguiu equilibrar um pouco as ações da partida e criou uma boa oportunidade para sair vencedora aos 46 minutos com Orinho, sempre ele, mas Jailson fez grande defesa, garantindo a invencibilidade do Palmeiras no campeonato. Com o empate a equipe vai a 20 pontos e mantém 7 de diferença para o segundo colocado do Grupo C.
Agora é clássico. Sábado, dia 24, o Verdão enfrenta o Corinthians pela nona rodada do estadual. A partida será realizada às 17h, em Itaquera.
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