Invicto há 51 partidas, o Brasil se prepara para a disputa da Copa América 2018, que será disputada entre os dias 3 e 10 de março, no Boulevard da Ásia, distrito próximo de Lima, no Peru. A equipe, que perdeu Bruno Xavier lesionado, ainda treina na próxima quarta-feira (28) antes de viajar para a competição.
Na história do torneio, a hegemonia das Américas é verde e amarela. O Brasil foi campeão invicto da Copa América 11 vezes: 2016, 2014, 2013, 2012, 2003, 1999, 1998, 1997, 1996, 1995 e 1994. Na última edição do torneio, em dezembro de 2016, o Brasil venceu o Paraguai na decisão por 12 a 2.
A Seleção Brasileira é cabeça de chave do Grupo B, ao lado de Paraguai, Chile, Argentina e Colômbia. O Peru, anfitrião do campeonato, terá Venezuela, Uruguai, Bolívia e Equador como rivais.
Sob o comando de Gilberto Costa a pouco mais de dois anos, a equipe disputou 12 títulos e venceu todos. Apesar do retrospecto perfeito, o comandante brasileiro acredita que tudo já ficou para trás.
– Na verdade já ficou no passado. Agora é continuar trabalhando e fazendo com que todos sigam evoluindo para que a Seleção siga nesse processo vitorioso. Vamos aproveitar a chance que a gente tem de menor pressão por resultado para dar mais chance a novos atletas entenderem o processo de treinamento da Seleção. A Seleção Brasileira é favorita, mas o favoritismo acontece dentro de quadra então nós temos que continuar trabalhando firme e com muita seriedade para conseguir assumir essa responsabilidade e seguir conquistando grandes resultados – disse o treinador ao site da CBF.
Defendendo a Seleção há 14 anos, o goleiro Mão já conquistou diversos títulos, entre eles a Copa do Mundo cinco vezes. Apesar disso, ainda se sente motivado e ansioso antes de cada competição.
– Sempre fico um pouquinho ansioso antes dos jogos, mas isso é gratificante. O atleta de rendimento que não tem esse sentimento é porque perdeu o prazer de jogar. Tenho o prazer de vestir a camisa da Seleção Brasileira e, para mim, poder jogar mais uma Copa América vestindo a camisa do Brasil é sempre importante – acrescentou.
Atacante da Seleção e do Botafogo-RJ, Rodrigo é um dos atletas mais jovens da equipe mas já carrega uma grande experiência: duas Copas do Mundo na carreira. Devido a uma torção no tornozelo, ficou dois meses fora e volta à equipe para a disputa da Copa América.
– A lesão faz parte da caminhada do jogador. Fiquei dois meses fora e estou voltando agora. Minha última competição foi o Intercontinental na qual eu pude ser eleito o melhor jogador do campeonato e a expectativa é a melhor possível para que a gente possa fazer o melhor e continuar com a nossa invencibilidade – destacou o atacante.