Sinônimo de simplicidade e conquistas, Djalma Santos, o maior lateral-direito da história do futebol, completaria 89 anos nesta terça-feira (27). Bicampeão mundial com a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, o craque que revolucionou a posição que ocupava marcou para a eternidade seu nome nos registros do futebol brasileiro e mundial.
Com a Amarelinha, um retrospecto digno de sua fama. Foram 114 partidas defendendo a Verde e Amarela, onde somou 81 vitórias, 16 empates e 17 derrotas. Balançou as redes adversárias em três oportunidades em jogos da Seleção. Em Mundiais, mais um ponto alto na carreira do maior lateral-direito de todos os tempos segundo a FIFA. Foram quatro participações: em 1954 na Suíça, em 1958 na Suécia, em 1962 no Chile e em 1966 na Inglaterra. Representou o Brasil em 12 jogos em Copas, com oito vitórias, dois empates e duas derrotas, e anotou um gol nas campanhas. No fim, duas conquistas da Taça Jules Rimet em 1958 e 1962 e o nome gravado nas páginas do futebol mundial. Levantou ainda o Campeonato Pan-Americano (1952), a Taça Oswaldo Cruz (1955, 1956 e 1962), a Taça do Atlântico (1956, 1960), a Copa Rocca (1957, 1960, 1963), a Taça Bernardo O’Higgins (1959) e a Copa Rio Branco (1960).
Nascido em São Paulo (SP), Djalma Santos iniciou sua brilhante trajetória na Portuguesa-SP, clube que defendeu por onze anos e representou em 434 partidas. Após o título mundial conquistado na Suécia em 1958, o lateral seguiu para o Palmeiras-SP, onde marcou época em um dos períodos mais marcantes do clube. Em 494 jogos, se tornou um dos pilares da primeira Academia, ao lado de nomes com Ademir da Guia, Julinho Botelho, Djalma Dias e Vavá. Foi tricampeão Brasileiro pelo alviverde: em 1960 e duas vezes em 1967, com a conquista da Taça Roberto Gomes Pedrosa e da Taça Brasil. Conquistou ainda três títulos do Campeonato Paulista e um Torneio Rio-São Paulo.
Djalma Santos ostenta a honraria de ter sido eleito pela FIFA o maior lateral-direito da história. Junto a Franz Beckenbauer, são os dois únicos jogadores eleitos os melhores em suas respectivas posições em três Copas do Mundo. Djalma Santos fez parte do All-Star Team das Copas do Mundo de 1954, 1958 e 1962.
Djalma Santos jogou profissionalmente até os 42 anos. Revolucionou a posição de lateral, cuja principal atribuição era defender. Aliava um vigor físico privilegiado à uma habilidade inacreditável com a bola nos pés. Apesar da marcante seriedade nos gramados, Djalma Santos encerrou a carreira sem ser expulso de campo sequer uma vez.
Djalma Santos faleceu em 23 de julho de 2013, vítima de uma parada cardiorrespiratória.
A CBF parabeniza e agradece o eterno craque Djalma Santos pelos anos defendendo a Seleção Brasileira e por todas as contribuições prestadas ao futebol brasileiro e mundial!