A Sala de Situação Migratória, integrada por representantes de aproximadamente 15 entidades públicas, privadas e ONG’s (Organizações Não Governamentais) que trabalham no acolhimento de imigrantes venezuelanos em Roraima, se reuniu nesta segunda-feira, 26, com representantes da OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde) para que a organização apoie o estado nas ações de saúde diante da situação de emergência social em Roraima.
Uma das pautas principais foi o surto de sarampo enfrentado pelo Estado, devido a casos importados da Venezuela, de onde milhares de imigrantes cruzam a fronteira com o Brasil.
A coordenadora da representação da OPAS/OMS no Brasil, Haydée Padilla, elogiou o trabalho realizado no Estado. “Sabemos que vocês estão trabalhando em ações de controle desde o ano passado e viemos aqui para somar. A emergência decretada em Roraima deverá facilitar os processos de acompanhamento técnico e administrativo”.
O secretário estadual de Saúde, Marcelo Batista, explanou sobre o quadro atual e ratificou o pedido de apoio à organização internacional. “Estamos em situação de emergência e já realizamos diversas ações, no entanto, o apoio da Opas/OMS será fundamental”.
Inicialmente a organização se reuniu com técnicos do Ministério da Saúde e da Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) para discutir questões mais específicas, e, em seguida, o encontro foi agregado por diversas entidades que compõe a Sala. No período da tarde, uma nova reunião envolveu os secretários municipais de saúde.
Nesta terça-feira, 27, a comitiva da Opas/OMS segue para Pacaraima. Ao final das reuniões deverá haver uma definição de como será feito o apoio às ações no Estado.
SALA – Instituída em novembro deste ano, a Sala de Situação Migratória é inédita no país e funciona como um Coes (Centro de Operações de Emergência em Saúde), para concentrar o máximo de informações em saúde a respeito dos imigrantes venezuelanos.