A preparação da Seleção Brasileira Feminina para a Copa América, que será disputada de 4 a 22 de abril, no Chile, começou no início de janeiro, com uma pré-temporada na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Desde então, nas datas FIFA de janeiro e fevereiro/março, as jogadoras que atuam fora do Brasil foram chamadas para períodos de treinamento.
A comissão técnica tem uma seleção preparatória, formada por 14 jogadoras que estão juntas desde janeiro e atuam em clubes brasileiros. Agora, com a chegada das que jogam fora do Brasil, o grupo conta com atletas em diferentes condições físicas, como as da Europa, que estão no meio para o fim da temporada; as da Ásia, ainda no início, mas já com jogos competitivos; e a dos Estados Unidos, em início de campeonato.
– Temos um grupo muito heterogêneo hoje na Granja Comary, e o nosso objetivo é, até o início da Copa América, ter o maior equilíbrio físico entre elas – explicou o técnico Vadão.
Esta semana de treinamentos no CT da Seleção é a primeira em que a comissão técnica pode contar com o grupo quase completo e, por isso, está sendo utilizada para realização de exames cardiológicos e ginecológicos em todas as atletas, essenciais para disputar qualquer competição. Além disso, o treinador e os demais integrantes buscam o maior entrosamento entre as jogadoras.
– Priorizamos os treinamentos, o ajuste e o entrosamento entre as atletas, o alinhamento físico. Achamos que não era interessante, neste momento, realizar jogos oficiais, pois poderíamos perder jogadoras com lesões, já que algumas estão em fim de temporada, e seria muito desgastante – concluiu.
As jogadoras que atuam fora do país serão liberadas dia 7 de março. As demais seguem em treinamento na Granja Comary até a ida para a competição. A Copa América 2018, no Chile, classifica duas seleções para a Copa do Mundo 2019, na França – a terceira vai para a repescagem com a Concacaf –, duas para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, e quatro para os Jogos Pan-Americanos Lima 2019.