Com o 1 a 0 sobre o Bangu, na noite de terça-feira, soma três vitórias e uma derrota.
É pouco, mas já se percebe alguns avanços.
E o principal deles me parece ser a regularidade.
O time consegue manter a posse de bola sempre em torno dos 60%.
Constrói volume de jogo com índice de acerto supeior a 90% na trocas de passes.
E finaliza mais ao gol, com média de 14 finalizações nestes quatro jogos.
Quase o dobro da média que conseguiu nas seis primeiras partidas do Estadual _ oito.
E aqui não faço comparação dos trabalhos dos dois treinadores _ Alberto Valentim e Felipe Conceição.
Afinal, o time está mais rodado, musculatura acostumada à carga do trabalho…
Inegável, no entanto, destacar a melhor organização e o crescimento no plano tático.
O Botafogo foi consciente mesmo na derrota para o Flamengo, onde teve, inclusive, ligeiro controle das ações _ 53 a 47% na posse.
O elenco não oferece opções de qualidade quando comparado às principais forças da Série A.
E isso é o que preocupa!
No Estadual, o simples assentamento promovido por Alberto Valentim, escolhendo melhor as peças e o sistema de jogo, já melhora a autoestima.
Mas é um risco enorme encarar a disputa do Brasileiro sem, pelo menos, mais dois jogadores de maior qualidade e experiência.
Acredito muito na promoção de jovens da base, mas o clube tem a obrigação de lembrar o mercado do quanto ele é grande.
Não é fácil, eu bem sei, mas há momentos em que a ousadia e a criatividade nos investimentos surgem como obrigação.
Fica a dica…
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira – Extra Online