Mais de 300 mulheres da Polícia Militar de Roraima foram homenageadas nesta quarta-feira, 7, no Aipana Plaza Hotel, em solenidade alusiva ao Dia da Mulher Militar.
A cerimônia que contou com a participação da governadora Suely Campos, faz parte das comemorações alusiva ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.
O evento lembrou ainda o ingresso da primeira turma de mulheres na Policia de Roraima no ano 2000. Atualmente a PM conta com o efetivo de 301 mulheres militares que atuam em diversos cargos de chefia na corporação, dentre elas: a cavalaria, o canil, o posto médico, a banda de música, o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e na Cipa (Companhia Independente de policiamento Ambiental).
Segundo a governadora Suely Campos, apesar das dificuldades em se adequar ao trabalho que antes era considerado masculino, hoje elas representam a polícia com muita força e muito trabalho.
“A homenagem é uma forma de reconhecer a dedicação e o trabalho das mulheres frente à instituição e que aos poucos têm ocupado os espaços”, destacou Suely.
E como prova de reconhecimento ao esforço e dedicação delas, o comando da PM conta hoje com a policial mais antiga da primeira turma feminina, com a mais alta patente. A secretária adjunta da Casa Militar, a coronel Valdeane Alves, falou sobre os desafios enfrentados para chegar ao mais alto posto da corporação.
“Quando entrei na instituição há 17 anos, jamais se imaginava que a mulher ocupasse dentro da corporação uma função tão importante. Hoje nós temos 34 oficiais que ocupam os maiores níveis estratégicos. Esses espaços foram conquistados com muitas lutas diárias, enfrentando a rotina da casa, da família e da nossa missão”, proferiu.
São vários os desafios enfrentados por elas. Além do preconceito vencido, elas precisam enfrentar o medo e o perigo na lida diária contra o crime.
A soldado do Bope, Tayza Lorena de Oliveira Ferreira, explicou que a PM tem reconhecido o trabalho que é devolvido pelas mulheres perante a corporação.
“Há muito tempo lutamos pelo nosso espaço dentro da Polícia Militar. No batalhão, de forma geral, nós somos muito bem acolhidas, somos muito bem tratadas, reconhecidas e temos todo tipo de apoio que precisamos”, ressaltou.