Com Borja na seleção, camisa 29 deve ser o escolhido do técnico para desempenhar a função de centroavante.
Artilheiro do Palmeiras em 2017 com 17 gols, Willian iniciou 2018 deixando sua marca, mas depois amargou um longo jejum, só voltando a balançar as redes adversárias no jogo de sábado contra o Novorizontino, fora de casa, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.
Escolhido para conceder entrevista coletiva antes do treino que marcou a reapresentação do elenco na tarde de segunda-feira, o camisa 29 falou sobre o fim da seca e também da possibilidade de, a exemplo de 2017, assumir a função de “homem gol”, já que Borja foi convocado para a seleção colombiana e só voltará a atuar pelo Verdão em uma eventual final.
“Sempre é especial (fazer gol), não tenha dúvida. Ainda mais num jogo de mata-mata. Tinha um período que não acontecia, então a gente fica muito feliz. Que eu possa fazer mais gols, atuar bem e ajudar meus companheiros no mata-mata” comentou o jogador, que se colocou à disposição do técnico Roger Machado para atuar no lugar de Borja.
“Já conversei com o Roger no início do ano. Ele sabe que eu faço essa função, mas ele é o treinador, sabe que pode contar comigo, ele vai decidir, tem outras opções também. Temos que aproveitar as oportunidades. Estou feliz de estar atuando pelos lados e de estar correspondendo” disse o atacante.
Lembrando do seu ótimo desempenho na temporada passada, Willian afirmou que se sentirá confortável na posição caso seja o escolhido do treinador: “Desde a minha chegada fui questionado por não ser um homem de referência, mas estava lá aproveitando as oportunidades, mas quando o gol não sai é uma cobrança muito grande. Se for jogar não será nenhuma surpresa. Estou tranquilo. O importante é estar trabalhando com muita disposição. Por dentro ou pelo lado me sinto bem seguro”.
Questionado se tem alguma preferência, o atacante respondeu: “Sinceramente? Quero jogar. Isso é uma resposta que dou desde o ano passado. Estou trabalhando para aproveitar as oportunidades. Temos uma concorrência muito grande. A disputa é sadia, respeitosa, mas todo mundo quer jogar” concluiu.