O Santos Futebol Clube retornou ao Pacaembu nesta terça-feira (27) para o jogo de volta contra o Palmeiras, pelas semifinais do Campeonato Paulista, e, mesmo com postura aguerrida do começo ao final da partida, não conseguiu sair com a classificação para a final. A vitória por 2 a 1 em tempo normal, com gols de Eduardo Sasha e Rodrygo, foi suficiente para garantir a disputa da vaga nas penalidades máximas, mas nas cobranças o rival acabou vencendo por 5 a 3. O Peixe voltará a campo no dia 5 de abril, contra o Estudiantes de La Plata, em Quilmes (Argentina).
O jogo – Com o gramado do Pacaembu castigado após a forte chuva que caía em São Paulo nos minutos iniciais da partida, Santos FC e o rival marcaram o começo da decisão se estudando. Com a marcação do Peixe bem postada, o Palmeiras por vezes trocava passes em nosso campo de defesa, mas sempre de forma improdutiva.
Quando a bola caiu em pés alvinegros, no entanto, a história foi outra: aos 12 minutos, Daniel Guedes descolou lindo passe pela direita para Eduardo Sasha que, bem postado, abriu o placar no Pacaembu. O rival sentiu a necessidade de dar a resposta imediata, mas não esbarrava na marcação alvinegra. Bruno Henrique, no entanto, conseguiu espaço para arriscar de fora da área e, aos 16, acertou chute que empatou o certame.
O gol do rival não foi suficiente para frear o ímpeto alvinegro. Desde a igualdade no placar a partida seguiu franca, com chances para os dois lados. A chuva aumentava no Pacaembu, e era possível ouvir trovoadas no horizonte. Quando aos 39 minutos, foi a vez do raio aparecer: Gabriel tentou finalizar e a bola desviou em Eduardo Sasha. No rebote, Rodrygo mandou para o fundo das redes de Jailson, recolocando o Peixe em vantagem na partida e empatando a eliminatória. Nos dois lances seguintes o Palmeiras chegou a oferecer perigo, mas em ambos parou nas mãos de Vanderlei.
A segunda etapa começou nervosa para o lado palmeirense, com a equipe cometendo diversas faltas. Em decorrência do gol de Rodrygo, pouco a pouco o rival mostrava-se incomodado, impaciente, enquanto o Peixe seguia em seu campo esperando brecha na marcação para contra-atacar. Aos 17 minutos, o zagueiro Antônio Carlos recuou mal para Jailson e quase comprometeu a equipe adversária.
O jogo seguiu bastante concentrado no centro de campo, com poucas oportunidades para as duas equipes. Aos 24 minutos, Guerra e Willian fazem boa trama na entrada da área e a zaga santista, na hora do corte, quase fez contra. Já aos 28, em cobrança de escanteio, David Braz cabeceou para o gol mas, quase em cima da linha, Guerra afastou o que seria o terceiro do Peixe. Perto do final do jogo, Jair Ventura colocou Leandro Donizete para trancar o meio de campo e garantir as penalidades máximas.
Penalidades – O Palmeiras começou cobrando as penalidades. Vanderlei acertou o canto, mas Dudu acabou convertendo sua cobrança. Gabriel cobrou a primeira para o Santos FC, e, escolhendo o canto esquerdo, deslocou o goleiro Jailson. Tchê Tchê acertou a cobrança seguinte, e Jean Mota, em belo tiro, também converteu a alvinegra. Novamente Vanderlei acertou o canto, mas Victor Luis conseguiu converter a cobrança seguinte. Diogo Vitor bateu a seguinte e Jailson defendeu. Moisés converteu a seguinte, bem como Arthur Gomes. E na derradeira, Guerra converteu.
(Fotos: Ivan Storti/Santos FC)
FICHA TÉCNICA
Palmeiras 1 (5) x (3) 2 SANTOS
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo (SP);
Data: terça-feira, 27 de março de 2017;
Horário: 20h30 (de Brasília);
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza;
Assistentes: Herman Brumel Vani e Miguel Cataneo Ribeiro Da Costa;
Cartões amarelos: Bruno Henrique (PAL), Felipe Melo (PAL), Alison (SAN), Eduardo Sasha (SAN), Lucas Veríssimo (SAN), David Braz (SAN), Daniel Guedes (SAN);
Gols: Eduardo Sasha (12 ‘1ºT), Bruno Henrique (16′ 1ºT), Rodrygo (39’ 1ºT);
SANTOS FC: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz, Dodô, Alison, Renato (Leandro Donizete), Rodrygo (Jean Mota), Eduardo Sasha (Diogo Vitor), Arthur Gomes, Gabriel. Técnico: Jair Ventura.
Palmeiras: Jailson, Tchê Tchê, Antônio Carlos, Thiago Martins, Victor Luis, Felipe Melo, Bruno Henrique (Moisés), Lucas Lima (Guerra), Keno, Willian (Deyverson), Dudu. Técnico: Roger Machado.