Primeira edição foi realizada em dezembro de 2017 (Foto: Diego Gurgel/Secom)
A semana começou diferente para estudantes da Escola Estadual Edilson Façanha, localizada no bairro Calafate. Cerca de 20 alunos dos 6° e 7° anos têm a oportunidade de participar da segunda edição do Projeto PC na Escola, coordenado pela Secretaria de Estado da Polícia Civil.
O projeto piloto foi realizado em dezembro do ano passado pelo Grupo de Treinamento Policial (GTP) na Cidade do Povo e a experiência precisou ser replicada frente ao sucesso obtido com os primeiros estudantes, segundo conta o coordenador do GTP, Marcos Pina.
“Esse é um projeto que visualiza, sobretudo, aquelas crianças que se encontram em condições de vulnerabilidade social. Então, um dos objetivos é atender primeiramente escolas de bairros mais periféricos. É um compromisso social adotado pela instituição, que agora vai além da sua função básica de investigar para trabalhar, também, na prevenção. E o impacto da primeira edição foi bastante positivo, o que nos motiva a levar essa ideia adiante”, frisa Pina.
Isaque Souza é um dos alunos empolgados com o projeto (Foto: Alexandre Noronha/Secom)
Em síntese, a atividade social tem como missão principal aproximar a segurança pública das escolas e estabelecer maior vínculo com as famílias. Além de conhecer como funciona o trabalho das polícias investigativa e científica, as crianças participam ainda de atividades lúdicas, além de palestras que buscam envolver os alunos em ações preventivas e despertar valores cívicos e de cidadania.
Como mãe presente que é na vida escolar do filho Josué Lima, 11 anos, Maria Zuleine Lima compareceu à atividade do primeiro dia. “Estou confiante de que essa é uma oportunidade única para ele, porque nesse mundo que a gente vive hoje quanto mais pessoas do bem tiverem perto dele e boas informações ele tiver vai ser melhor, estou muito feliz por isso”, relata.
Para Josué, tudo já está sendo diferente do que havia imaginado: “Não pensei que a gente ia poder conhecer mesmo como os policiais fazem para investigar os casos, mas já vi que é diferente. A gente vai poder ir na delegacia, ver como todo mundo trabalha, o dia a dia deles”.
Quem também comentou sobre a expectativa com o projeto foi Isaque Souza, o número 04, como é conhecido na turma. “Estou gostando muito porque antes de a gente ir conhecer como tudo funciona na prática, primeiro estão apresentando tudo pra gente sobre a carreira. Aí vai dando uma curiosidade pra conhecer como é o trabalho da polícia”, enfatiza Isaque.
Esta edição segue até sexta-feira, 6, com diversas atividades realizadas no contraturno das aulas dos estudantes.