A história de Mônica na Seleção Brasileira é recente, mas é longa. A gaúcha de Porto Alegre começou com os meninos, fazendo escolinha de futebol até fazer um teste no Grêmio e no Internacional, clube em que iniciou a carreira como atleta. Do Inter foi para São Paulo, até tem uma oportunidade de jogar fora do Brasil.
A zagueira tinha uma companheira inseparável: a irmã Vanessa, que também jogava na zaga. A dupla viajou para a Áustria, entretanto, como podiam apenas três brasileiras por temporada, o clube não quis contratar a irmã, que voltou para o Brasil.
– Foi difícil, porque sempre estivemos juntas e foi a primeira vez que tivemos que nos separar. Acho que foi a partir daí que a minha irmã começou a pensar em algo que não fosse futebol, a traçar outros caminhos para ela e ser a minha fã número um. Em todo o lugar que eu vou, ela sempre me manda mensagem pedindo para eu fazer vídeo, mostrar as coisas para que ela se sinta perto de mim – conta.
Depois de cinco anos na Áustria, Mônica decidiu voltar ao Brasil para tentar voltar à Seleção. Não foi uma decisão fácil, mas ela acreditou que valeria a pena “dar um passo atrás” para alcançar mais um sonho.
– Foi uma decisão difícil voltar para o Brasil, mas era um grande sonho chegar na Seleção Principal. Eu já tinha disputado campeonatos na base. Eu decidi que seria a melhor maneira de ser vista, já que lá fora as competições não tinham tanta visibilidade – lembra a zagueira.
E ela conseguiu. Em 2014 voltou para a Seleção Brasileira e já disputou sua primeira competição oficial pela equipe Principal: a Copa América do Equador, em que foi campeã. Conheça essa e outras histórias de Mônica, desde o começo nas escolinhas de Porto Alegra com a irmã até hoje.