Érika começou no futebol com a maioria das meninas, jogando com meninos. A inspiração foi o irmão, de quem a jogadora não queria desgrudar aos sete anos. Os pais sempre a apoiaram e foram eles que deram o pontapé inicial.
– Quando eu era criança, o que eu mais queria era entrar em uma escolinha de futebol. A gente não tinha condições na época, e eu lembro que um dia passamos em frente à Escolinha do Marcelinho Carioca, era a inauguração, e eu fiquei muito empolgada. Uns meses depois meus pais me matricularam, eu fiquei tão feliz. Foi o primeiro passo no futebol – lembra.
O futebol faz parte da vida de Érika há muitos anos, e desde o princípio ela foi uma menina que atuava em mais de uma posição. Só pela Seleção Brasileira já jogou de zagueira, volante e atacante.
– Eu nunca treinei para jogar em mais de uma posição, em todas as vezes foi uma necessidade da equipe e aí eu topava. Eu comecei mais pelo meio, e um dia precisou no ataque. No início foi estranho, jogar de “costas”, mas é questão de adaptação. O importante é estar dentro de campo.
Esta é a terceira Copa América disputada por Érika, e a expectativa como sempre é a melhor possível. Assista ao vídeo da zagueira e conheça essa e outras histórias.