Bárbara é a irmã caçula de dois meninos. Na infância, a ordem dos pais, em Recife (PE), era que os garotos só podiam jogar bola na quadra em cima de casa se levassem a menina junto. Foi assim que começou a trajetória da goleira no futebol.
O início foi na linha com os irmãos. Mas, um dia, com o pé machucado, os amigos pediram que ela agarrasse no gol. Bárbara relutou pouco e foi. E aí iniciou sua carreira na posição. Da quadra de casa foi para uma escola, depois para o Sport até ser observada para a Seleção Brasileira Sub-20.
– Eu já estava no Sport, e teve um quadrangular em Recife para uma comissão da Seleção observar algumas jogadoras para uma convocação da Sub-20, e eu fui uma das escolhidas. Foi uma emoção incrível – lembra.
De lá para cá a goleira seguiu na equipe nacional, passou para a Principal, pela qual disputou grandes competições, como os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
– As Olimpíadas do Rio foram uma emoção muito grande. Especialmente os jogos contra a Austrália e a Suécia. Naquele jogo contra as australianas, a Marta perdeu o pênalti, e a decisão foi para as minhas mãos.
Confira as histórias da goleira Bárbara até chegar à Seleção e disputar os Jogos Olímpicos em casa.