A Confederação Brasileira de Futebol apresentou um superávit de R$ 50,7 milhões no exercício de 2017. Com um aumento de 16% no resultado em relação a 2016, o número consolida o alto nível de desempenho que a administração da CBF vem empregando em sua gestão nos últimos anos.
A arrecadação total da Entidade foi de R$ 590,21 milhões, tendo como principais receitas patrocínios, direitos de transmissão e bilheteria de jogos da Seleção Brasileira. Comparada com a arrecadação de 2016, houve uma redução de 9%, que decorreu basicamente da baixa cotação das moedas estrangeiras no primeiro dia útil do ano, data em que as receitas provenientes dos contratos de patrocínio são provisionadas de acordo com as políticas contábeis.
Mesmo assim, o incremento do resultado auferido em 2017, se deu pelo rigoroso controle das despesas totais da Entidade, no valor de R$ 539,51 milhões, representando uma redução de 11% em comparação com o exercício de 2016.
Em relação aos investimentos diretos aplicados no futebol brasileiro, o valor ficou em R$ 281,70 milhões. Se contados os investimentos indiretos, o valor aplicado em futebol chega a R$ 391 milhões de reais. Somados os quatro últimos anos (2014-2017), o valor investido diretamente no futebol chega à relevante marca de R$ 1,025 bilhão.
As Demonstrações Financeiras foram auditadas por auditores independentes, devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que as aprovaram sem nenhuma ressalva. Também foram aprovadas pelo Conselho Fiscal e por unanimidade na Assembleia Geral ocorrida no dia 17 de abril.
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