Projeto mais recente busca diminuir índices de infecções na UTI
Dois projetos implantados no HGR (Hospital Geral de Roraima) estão gerando melhorias que se revertem em mais segurança para os pacientes: o Projeto Paciente Seguro já foi encerrado, mas seus resultados seguem aplicados até os dias de hoje, reduzindo o risco de infecções e outros eventos que podem afetar os pacientes.
O passo agora é a execução do projeto Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil, com a desafiadora meta de reduzir pela metade o número de infecções relacionadas às UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo).
Profissionais do HGR se reuniram nesta quarta-feira (9), no auditório da unidade, para uma mesa redonda sobre o assunto. A coordenadora da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), Regiany Cardoso, explicou que, desde 2016, várias metas previstas no projeto “Paciente Seguro” foram atingidas, como a diminuição de pacientes com lesão por pressão e pacientes com grande período de internação.
Outra importante meta alcançada foi a alta adesão dos profissionais do HGR à higienização das mãos. “Viramos exemplo para hospitais de outras localidades, que queriam saber como fizemos tantos servidores aderirem a essa medida”.
Para o novo projeto, serão trabalhados três fatores principais: a diminuição de pneumonias associadas a ventilação, de infecções de corrente sanguínea, tendo meta de diminuição de até 50% desses casos nos próximos anos. “Nós temos todos os pacotes de medidas a serem implementadas dentro das UTIs para alcançarmos nosso objetivo, que é a redução das infecções”.
PROJETOS – O hospital foi o um dos 15 integrantes do projeto Paciente Seguro, desenvolvido por meio do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde) do Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Moinhos de Vento.
Já o projeto nacional Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala do Brasil pretende reduzir contaminações relacionadas à assistência na área da saúde, que podem ser evitadas e que carregam um custo de saúde grande. O projeto é desenvolvido por meio do Proadi-SUS em parceria com o IHI (Institute for Healthcare Improvement), que significa Instituto de Melhoria da Saúde.