Entre os gêneros alimentícios tem arroz, feijão, óleo, paçoca, açúcar, extrato de tomate, leite, carne, macarrão, farinha de tapioca, sardinha, charque e sal
As escolas estaduais indígenas localizadas em áreas de difícil acesso, no município de Uiramutã, começaram a receber a merenda escolar fornecida pelo Governo do Estado por meio do DAE (Departamento de Apoio ao Estudante) da Seed (Secretaria Estadual de Educação e Desporto), nesta sexta-feira, 18.
O trabalho de distribuição da merenda dura em média oito dias e é feito de avião. Em Uiramutã 35 escolas estão sendo beneficiadas, totalizando 13 toneladas de alimentos que incluem itens como arroz, feijão, óleo, paçoca, açúcar, extrato de tomate, leite, carne, macarrão, farinha de tapioca, sardinha, charque e sal.
Cada remessa de alimentos supre a necessidade de 40 dias letivos. “São gêneros alimentícios que vão atender toda a demanda das escolas dessas comunidades. Apesar de serem localizadas em áreas de difícil acesso, todo o trabalho é feito com dedicação para que não falte nada no cardápio dos estudantes”, destacou o gerente de área do DAE, Júlio de Oliveira.
Sete escolas estaduais da etnia Ingarikó, localizadas nas comunidades Serra do Sol, Mapae, Sauparú, Paraná, Aindê, Kumaipá e Manalai, receberam a merenda. Uma das escolas beneficiadas foi a Escola Estadual Indígena José Joaquim Jones Ingarikó, localizada na comunidade Serra do Sol. A unidade de ensino atende 172 alunos, a escola recebeu 600 quilos de alimentos.
“Sempre acompanho a entrega de merenda, pois faço parte da comunidade escolar. Quero parabenizar toda equipe, pois estamos com a merenda normalizada, são alimentos que vão suprir a demanda dos estudantes”, disse o membro da comunidade Raildo Lorenço.
ÁREAS DE DIFÍCIL ACESSO – Em todo o Estado 83 escolas estaduais estão localizadas em áreas de difícil acesso e recebem periodicamente a merenda escolar por meio de transporte aéreo.