O secretário Estadual de Saúde, Ricardo Queiroz, esteve na ALE-RR (Assembleia Legislativa de Roraima) nesta quarta-feira, 6, para prestar esclarecimentos sobre os pouco mais de 30 dias de gestão da pasta.
Na ocasião, ele destacou como principal objetivo a otimização dos recursos da saúde e aplicação de forma responsável, sempre que possível, de forma alinhada com os representantes das classes de profissionais da saúde.
A Sessão Ordinária da ALE-RR foi convertida em Audiência Pública para que os deputados estaduais pudessem ouvir as explanações do secretário, e fazer perguntas sobre a situação da Saúde em Roraima. Também participaram da Audiência, representantes de entidades sindicais ligadas ao setor, além de Jeanne Sampaio, promotora de justiça da Promotoria de Saúde do MPRR (Ministério Público Estadual de Roraima). A explanação foi feita durante quase toda a manhã e início de tarde.
Respondendo aos questionamentos dos deputados, o secretário explicou que alguns processos estão em fase final de licitação e outros sendo cotados. Os relativos à limpeza e conservação de Unidades no interior, por exemplo, serão homologados ainda esta semana. “Estamos viabilizando os pagamentos em atraso, de forma equilibrada para garantir o andamento dos serviços”, garantiu Ricardo.
Quando aos questionamentos sobre TFD (Tratamento Fora de Domicílio), Queiroz salientou que essa é uma demanda da saúde do país inteiro, de responsabilidade do SUS (Sistema Único de Saúde), “que não cobre todo o custo, o que nos traz dificuldades. Por isso trabalhamos para que os procedimentos possam ser realizados aqui, como nos mutirões de cateterismo e angioplastia, previstos para esta semana”.
SINDICATOS – Além das informações já repassadas aos parlamentares, Ricardo Queiroz se colocou à disposição das entidades sindicais da saúde, para analisar as pautas de cada um. “Todos temos o dever de fiscalizar o andamento dos serviços, e contamos com os sindicatos para nos ajudar nisso”, completou.
MINISTÉRIO PÚBLICO – Jeanne Sampaio, promotora de Justiça, finalizou o ato citando que a gestão precisa definir como prioridades o pagamento de fornecedores e a fiscalização sobre o abastecimento das unidades.
O secretário de saúde concordou, ao afirmar que será cobrado o cumprimento dos contratos, seja nas áreas de alimentação, segurança, limpeza ou fornecimento de materiais. “As empresas que não cumprirem serão punidas. Da nossa parte estamos trabalhando para garantir o pagamento de todas”, concluiu Ricardo Queiroz.