O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM/AC) aclamou nesta semana a nova presidenta, Giovana Castelo Branco, representante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) do Acre e para a vice-presidência, Concita Maia, gestora da Secretaria de Políticas para as Mulheres, para o biênio 2019–2020.
A nova diretoria enfrentará o desafio de uma gestão de sucesso com a participação de todo o Conselho, sociedade civil e governo, através das instituições que o compõem e de suas representantes titulares e suplentes.
Foram indicados pelas Conselheiras titulares três nomes para assumir as cadeiras de Conselheiras de Honra, mulheres com notório saber nas questões de gênero: Nazaréth Araújo, atual Vice Governadora do Acre, a Socióloga Jaice Brasil e Socorro Rodrigues, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/AC.
Giovana Castelo Branco é representante do Movimento de Mulheres Camponesas do Acre (Foto: Luciano Pontes/Sepmulheres)
Giovana Castelo Branco apontou os desafios à frente do Conselho.
“A busca pelos direitos das mulheres é muito grande, é a primeira vez que uma mulher camponesa assume a presidência do conselho, é uma honra muito grande poder representar as nossas mulheres produtoras rurais e ribeirinhas, vai ser o olhar do campo que virá para dentro do conselho”, disse a presidente.
A secretária de Políticas para as Mulheres e agora vice-presidente do Conselho, Concita Maia, reiterou a importância do trabalho do Cedim para a elaboração e implantação da política para as mulheres.
“Nós vamos em busca de alcançar muitas conquistas, muitas vitórias dentro desse cenário em que vivemos hoje. O Conselho é um espaço de poder! Precisamos dar visibilidade e empoderá-lo, para que seja uma das gestões mais belas e participativas da história do nosso conselho estadual dos direitos da mulher”, completou a secretária.
Concita Maia assume a vice-presidência do Cedim (Foto: Luciano Pontes/Sepmulheres)
O Cedim
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher é um órgão de controle social que tem como principais objetivos fiscalizar, monitorar, e propor políticas públicas voltadas para as mulheres acreanas contemplando a pluralidade e diversidade de mulheres do Acre: Negras, Indígenas, Brancas, mulheres do campo, da floresta , das águas e da cidade.