Atacante elogia adversário de domingo mas diz confiar numa boa apresentação do Verdão, que não terá Edu Dracena e Dudu.
Na avaliação do atacante Willian, o Palmeiras tem totais condições de ir a Porto Alegre no domingo e desbancar o vice-líder Internacional, que tem a melhor campanha do Campeonato Brasileiro após a Copa do Mundo (ao lado do São Paulo).
O camisa 29 elogiou a equipe gaúcha, que jogará com o apoio da torcida, mas projetou uma partida equilibrada independente da formação que o técnico Luiz Felipe Scolari escolha.
“Vai ser um jogo que todo mundo gosta de jogar, com estádio lotado. Toda vez que a gente enfrenta o Inter é difícil, hoje com eles em um grande momento, na vice-liderança, com sequência de resultados positivos. Mas vamos com força máxima e com todo respeito, nos impondo. A gente também quer chegar na ponta da tabela. Temos tudo para fazer um grande jogo” disse o atacante, em entrevista coletiva.
Questionado se o adversário de domingo será o primeiro de fato complicado da nova “era Felipão”, Willian respondeu: “Da nossa parte, temos que ter respeito com opiniões externas, mas todo jogo é difícil, independente da posição que as equipes estão. Temos mérito pelas vitórias e por não tomar gols. Temos feito aquilo que o Felipão pede, independente de jogar contra o Vitória, que não está num bom momento, ou Inter. Domingo será um jogo difícil, mas temos tudo para jogar de igual para igual e conseguir um resultado positivo”.
Na sequência o jogador falou sobre a possibilidade de Scolari voltar a poupar alguns titulares, já que na quinta-feira irá a campo pela Libertadores: “O Felipão, com a comissão técnica, a fisiologia, sempre avaliam os atletas. Ele tem feito o rodízio, colocando quem está descansado. Todo mundo tem que se sentir importante, se sentir titular, e o Felipão tem feito muito bem isso. O grupo está muito motivado, jogando em alto nível. Assim criamos um grupo vencedor”.
Para Willian, é questão de tempo para os torcedores brasileiros se acostumarem com o rodízio de titulares: “É uma situação que não estamos acostumados, mas acho super válido. É uma cultura lá de fora que temos que colocar em prática aqui, do rodízio. A gente tem entendido super bem, tem respeitado as decisões. A gente sabe que é pro bem da equipe, não adianta só pensarmos em nós. Isso tem dado resultado. A gente quer sempre estar em campo, mas não adianta estar 70%, isso não ajudará no coletivo e prejudicará o teu rendimento. Isso acontecerá várias vezes até o fim do ano, temos muitas competições” concluiu.