Time de Felipão volta a falhar defensivamente e não consegue reverter a vantagem da equipe mineira.
Com Marcos Rocha de titular no lugar de Mayke, o Verdão iniciou o jogo dando a impressão que partiria pra cima do Cruzeiro. Logo no primeiro minuto Willian deixou a bola passar para Moisés, que cruzou para Borja, mas Henrique se antecipou ao camisa 9 e afastou o perigo. Após essa jogada, no entanto, o time de Felipão não conseguiu criar mais nada, assim como o de Mano Menezes.
A partida era morna até que aos 26 minutos o Cruzeiro armou um rápido contra-ataque roubando a bola de Diogo Barbosa; Barcos foi lançado, Edu Dracena ficou no meio do caminho, Antônio Carlos não conseguiu fazer a linha de impedimento, Weverton saiu para fechar o ângulo mas o atacante finalizou mesmo assim, acertando o gol: 1 a 0.
Precisando de pelo menos 2 gols, o Palmeiras abdicou da postura cautelosa, mas inicialmente o que conseguiu foi levar relativo perigo em uma cobrança de falta executada por Dudu; Borja ganhou no segundo pau e Moisés disputou com Fábio no segundo, mas o assistente já assinalava impedimento do camisa 10.
Aos 38 minutos enfim uma jogada trabalhada, pelo lado esquerdo do ataque: Willian tocou para Moisés, o meia puxou para dentro e chutou forte para boa defesa de Fábio. No restante da etapa inicial o Verdão não voltou a incomodar o adversário, enquanto que o Cruzeiro, satisfeito com a vantagem, nem se arriscou.
O Palmeiras voltou do intervalo com duas alterações: Bruno Henrique por Guerra, e Borja por Deyverson. A intenção era melhorar a saída de bola, já que Bruno Henrique estava errando muitos passes, e explorar as bolas aéreas. Aos 4 minutos parte disso deu certo, mas sem a presença dos jogadores que entraram: Dudu cobrou escanteio e Felipe Melo ganhou de Dedé pelo alto para empatar: 1 a 1.
O gol alviverde não mudou a postura das duas equipes: com a vantagem do empate, o Cruzeiro esperava um novo vacilo alviverde para dar o bote, já o Verdão tinha nas bolas aéreas sua principal arma. Aos 10 minutos Guerra levantou para Dudu, que não alcançou por pouco.
Aos 20 minutos Willian fez jogada individual pela esquerda e tentou cruzar, mas Léo desviou e a bola quase enganou Fábio. Após a cobrança do segundo escanteio, a defesa afastou e o Cruzeiro puxou o esperado contra-ataque, que só não foi fatal porque Robinho passou para Guerra.
Nove minutos depois o Palmeiras quase provou do próprio veneno: Robinho cobrou escanteio e Dedé só não correu para o abraço porque Weverton evitou o gol com uma defesa de rosto. Aos 33 minutos Egídio arriscou de longe e também parou no goleiro Palmeirense.
Diante da melhora do Cruzeiro, e com o relógio andando, aos 37 minutos Felipão promoveu a última alteração: Moisés por Jean. A ideia era dar liberdade aos 2 laterais, mas na prática tanto Diogo Barbosa quanto Marcos Rocha mal foram acionados. E quando foram, não conseguiram produzir.
Nos minutos derradeiros, restou ao Palmeiras tentar apelar para a garra, mas a equipe mineira, empurrada pelo Mineirão lotado, também se segurou na base da vontade. E assim foi até o último dos 5 minutos de acréscimo dado pelo árbitro. Com o empate – lamentando muito o grave erro da arbitragem no jogo do Allianz Parque, o Verdão deu adeus à Copa do Brasil.
Depois do apito final ainda aconteceu uma confusão generalizada que terminou com 3 jogadores expulsos: Sassá, Mayke e Diogo Barbosa.
Domingo (30/09) o Palmeiras reencontra o Cruzeiro, agora pelo Brasileirão. O jogo, que pode render a liderança da competição ao time de Scolari, será disputado às 11h, no Pacaembu.
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