Ex-volante do São Paulo, atualmente exercendo a função de técnico, Sidney esteve no CT da Barra Funda durante toda semana para acompanhar os trabalhos do técnico Diego Aguirre e sua comissão técnica, além de analisar toda estrutura e staff do Tricolor, agregando conhecimento.
Com 41 anos, Sidney chegou ao São Paulo com 12 anos, ficando dez anos no clube, sendo três deles como profissional. Foram 75 jogos realizados e dois títulos conquistados atuando, Rio-São Paulo de 2001 e Paulista de 1998. Estava no elenco do Paulista de 2000. A carreira como volante durou até 2011, com passagens pela Europa e Emirados Árabes, quando fez a transição de atleta para técnico do Boa Esporte. Em conversas com uma nova equipe, Sidney tem aproveitado o tempo para estudar e aprender.
“Foi uma semana muito positiva, pude aprender mais, analisar o São Paulo, primeiro colocado do Brasileiro, o trabalho do Aguirre, que é de uma escola diferente da minha, uruguaia. Foi muito produtivo, acrescenta muito na minha carreira de técnico ver outras experiências, metodologias, tanto em campo, como na área médica, fisiológica. Estou muito grato pelas portas abertas”, disse.
Sidney teve o primeiro contato mais próximo com Diego Aguirre e toda comissão técnica do São Paulo nesta semana. Para ele, o método de trabalho do uruguaio é parecido com suas convicções como treinador, mas o que mais chamou a atenção, foi a intensidade das atividades.
“O trabalho dele é muito intenso. Discutem muito sobre o uso de campo grande ou reduzido, e dos diversos cursos e estágios que fiz, inclusive na Europa, no Barcelona, eles utilizam bastante o campo curto. Ontem (quinta-feira), o Aguirre utilizou o campo menor, depois metade e no fim abriu o campo todo, ele mescla isso, é um diferencial que eu também acredito que seja importante para adaptar em todos os campos e situações de jogo”, analisou.
Domingo, dia 30, o São Paulo encara o Botafogo, no Engenhão, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 51 pontos, o Tricolor é líder da competição, seguido por Palmeiras e Internacional, ambos com 50 pontos. Os dois adversários estão na sequência de confrontos do time do Morumbi.
“O São Paulo está sempre preparado, independente de ser o líder, é um clube grande que está sempre preparado. Não teve um bom resultado no último jogo (empate com o América-MG, 1 a 1, no Morumbi), mas oscilar faz parte. São Paulo e Botafogo não será um jogo fácil, mas tem que vencer e chegar forte nos outros dois próximos jogos, que para mim, são os decisivos pela busca do título, diante de Palmeiras e Internacional”, finalizou.