Conforme pactuado com a prefeitura de Feijó, o Ministério Público Estadual e a câmara dos vereadores, o governo do Estado cumpre seu papel de apoio na intensificação das atividades no município contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), começou nesta segunda-feira, 26, a aplicação da borrifação no município, que se encontra em estado de emergência.
Após avaliação do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental da Sesacre, foi identificada a necessidade da aplicação espacial de inseticida da borrifação, mais conhecido pela população como fumacê.
“Estão sendo priorizados os cinco bairros com mais focos do mosquito. Estamos entrando com a intervenção até o dia 10 de dezembro, e, além das borrifações, com o apoio da prefeitura, estão sendo feitas visitas domiciliares e a divulgação nas rádios locais para orientar a população sobre os riscos do mosquito e o modo de prevenção”, explica Dorian Jinkins, técnico da vigilância em controle de endemias.
Durante a borrifação, é aconselhável que os moradores, principalmente crianças, não fiquem à frente do carro, expondo-se diretamente ao produto, já que se trata de um veneno.
“Essa é uma estratégia que dura em média 15 dias, pois fazemos três ciclos. Durante a avaliação, foram estudados os bairros e as áreas de maior risco e nesses locais está sendo aplicado o fumacê. Para que a estratégia tenha bons resultados, contamos com o apoio da população, pois é preciso abrir as casas e deixar a fumaça entrar”, esclarece a gerente do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias da Sesacre, Marília Carvalho.
É importante lembrar que o fumacê mata o mosquito, mas a larva ou ovos que estão depositados no quintal, no vaso de plástico ou tampinha de garrafa não morrem. Assim, é preciso cuidar do quintal e das demais áreas que possam dar condições à proliferação do Aedes.