Zagueiro lembra início de trajetória complicada no clube e agradece ao treinador por oportunidade de mostrar seu futebol.
Vindo do Vasco com status de titular, o zagueiro Luan demorou a se firmar no Palmeiras, primeiro porque chegou ao clube lesionado, depois porque não conseguiu aproveitar as oportunidades que recebeu no segundo semestre de 2017.
“Esquecido” em 2018, o destino do camisa 3 começou a mudar a partir da chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, em agosto. Ele foi escalado para formar dupla com Gustavo Gómez no time que Felipão apelidou de “alternativo”, e ganhou a confiança do treinador e também da torcida.
Em entrevista ao site GazetaEsportiva, Luan relembrou o início de trajetória difícil no Verdão, e agradeceu Scolari por ter tido a chance de mostrar seu futebol.
“Eu tinha feito uma cirurgia no Vasco e, quando cheguei ao Palmeiras, precisei passar por outra. Depois, quando comecei a jogar, não estava em um nível tão alto e a equipe também não fez um bom 2017. Nesse ano, comecei cheio de expectativa. Treinei muito nas férias para voltar bem, mas o treinador não optou por mim. Tenho total respeito pelo Roger (Machado), eram as escolhas dele. Sempre me preparei e, a partir do momento em que as oportunidades apareceram, pude ter uma sequência e mostrei meu potencial” iniciou o defensor.
Sobre Felipão, Luan comentou: “Para mim, foi primordial. Um anjo que Deus colocou aqui dentro do Palmeiras para me ajudar. Um cara que chegou, confiou em mim, me abraçou e colocou para jogar. Não tenho palavras para descrever o carinho que tenho pelo Felipão. Respeito e admiração, sempre tive. Agora, lado a lado, a gente cria uma afinidade. Estou muito feliz por trabalhar com uma pessoa com a representatividade dele no mundo no futebol e espero prolongar essa jornada”.
O zagueiro também falou sobre a parceria com Gómez: “O Gustavo é um grande zagueiro. Provou isso ao chegar e se adaptar super rápido. O professor tomou essa decisão de manter as duas duplas, mas todos os jogadores do elenco têm qualidade. O Edu Dracena e o Antônio Carlos, quando atuaram, fizeram grandes jogos. Fico feliz pela parceria com o Gustavo. Temos bons números e vamos ver se conseguimos prolongar isso para o ano que vem. Independentemente de quem jogue, o importante é que o ambiente é bom. Todo o mundo se respeita e é isso que vale” encerrou.
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