Diretor de futebol esfria possibilidade do ex-cruzeirense chegar e diz que conseguiu suprir carências detectadas por Felipão.
Repetindo o que aconteceu na temporada passada, a primeira entrevista coletiva do ano foi do diretor de futebol Alexandre Mattos. O executivo deu a camisa oficial para cada um dos 5 reforços contratados – Zé Rafael, Arthur Cabral, Matheus Fernandes, Carlos Eduardo e Felipe Pires – e depois falou sobre o planejamento do Verdão para 2019 (os reforços falarão com a imprensa apenas na semana que vem).
Como não poderia deixar de ser, o primeiro assunto abordado foi sobre Ricardo Goulart; o executivo negou que esteja negociando com o ex-cruzeirense, que seguirá tratando de uma lesão de joelho nas dependências do clube e que tem contrato com o Guangzhou Evergrande, da China.
“O Ricardo é um excepcional jogador, é um grande amigo meu, adoro ele e sua família. No momento ele ainda está recuperando sua lesão, inclusive está fazendo tratamento aqui dentro, e sinceramente, não tem conversa nesse momento com o time dele para entender o que pode ser feito” iniciou o diretor.
“Se em algum momento após essa recuperação houver uma viabilidade financeira, a gente vai estudar o caso. Nem a comissão técnica nem a diretoria está na ansiedade que vejo muito a imprensa. Nesse momento não tem qualquer avanço em relação a isso, e também não temos um direcionamento da China. Eles ainda estão esperando alguns movimentos para entender o que farão com o Ricardo, se pode ser vendido, emprestado. Aí sim vamos entender para ver a viabilidade econômica caso a comissão técnica queira” completou Mattos.
O executivo afirmou que conseguiu atender todos pedidos feitos pelo técnico Luiz Felipe Scolari: “O que a comissão técnica pediu foi entregue. Absolutamente tudo, principalmente jogadores de velocidade pelas extremas (do campo).
Mattos finalizou projetando outra temporada de protagonismo para o Verdão: “No início de 2018, na primeira coletiva do ano, disse muito ao nosso torcedor que o Palmeiras viria forte, protagonista, mas não significaria que seria o único forte. Hoje repito o que disse um ano atrás: você tem o Cruzeiro com o mesmo treinador há 3 anos, São Paulo e Corinthians se reforçando bastante, o Flamengo tentando reforçar, o Inter e Grêmio muito fortes… O Palmeiras vem forte, sim, mas não é favorito como colocam. O Palmeiras tem uma obrigação: ser protagonista, ser competitivo e ir atrás dos seus sonhos, e o sonho de todos é o título”.