A estreia do São Paulo na 50ª Copa São Paulo de Futebol Júnior foi positiva na avaliação de Orlando Ribeiro. Com placar elástico no primeiro tempo, o comandante optou por dar rodagem e “testar” os atletas que estavam no banco. O técnico aprovou o resultado, 7 a 2 diante do Holanda/AM, mas ainda espera lapidar melhor o rendimento da equipe como um todo, mantendo a regularidade nos 90 minutos, mesmo com seis alterações.
Mesclando atletas com a idade limite, nascidos em 1999, atletas que estão em transição para o profissional, como Antony e Tuta, e jogadores ainda com idade Sub-17, nascidos em 2001, o técnico Orlando Ribeiro busca nivelar toda a equipe no mesmo patamar, independentemente da idade.
No primeiro tempo, com uma equipe mais experiente, mesmo assim contando com dois atletas 2001, Morato e Welington, o São Paulo abriu vantagem de 4 a 0 no primeiro tempo. No início do segundo, já vencia por 5 a 0, quando iniciaram as substituições. Na competição são permitidas seis trocas, com até três paradas, não contando o intervalo como pausa em substituições.
“Vencemos por 7 a 2. Isso deve ser exaltado. Tivemos essa oscilação, trabalhamos com garotos, é base, não profissional. Precisamos dar minutos para alguns jogadores. O Ed Carlos não jogava há 4 meses por uma cirurgia, por exemplo. Com o placar elástico, era o momento de testar e dar rodagem aos meninos. É normal oscilar, depois de um tempo, se encontraram no jogo e conseguimos o que queríamos”, comentou Orlando, se referindo aos dois gols levados e os dois feitos nos 25 minutos finais de jogo.
“Foi um bom resultado, talvez não um bom rendimento. Estamos no maior torneio de base do Brasil, com jogos difíceis, estamos dando rodagem e vivencia para jogadores com 17 anos e outros com tempo sem atuar por lesão. Não manter um padrão, no início, é absolutamente normal”, emendou.
Sobre a regra das substituições, sendo o dobro do time profissional, Orlando Ribeiro apoia. “Fazer seis trocas são excelentes para a formação. Não gostei da oscilação que tivemos no jogo, mas a regra é perfeita, só vejo a base crescendo com isso. Nós tínhamos um placar elástico, precisávamos dar rodagem e vivencia aos meninos nos jogos da Copa São Paulo, e assim fiz”, ponderou.
Sem poder contar com jogadores que teriam idade para atuar na Copinha, como Walce, Luan, Igor Gomes e Jonas Toró, que integram a Seleção Brasileira Sub-20 para o Sul-Americano, e Helinho e Brenner, que estão no profissional, Orlando Ribeiro vê a mescla de idades necessária para ao crescimento dos atletas e o clube formando ainda mais jogadores de alto padrão.
“Nós tivemos a chegada do Antony e do Tuta, que estavam no profissional, e estão jogando com a gente a Copinha. Essa mescla na base é muito importante no Sub-20. Perdemos alguns meninos para a Seleção e outros para o profissional, não podemos ser reféns, precisamos produzir. E é essa nossa forma de formar atletas, dando vivência, preparando para todas competições fortes que tem no ano, como é a Copa São Paulo”’, findou.
Líder do Grupo 7, o São Paulo volta a campo neste domingo, dia 6 de janeiro, às 21h30, diante do Serra, do Espírito Santo, pela segunda rodada da competição. Na primeira, a Ferroviária bateu o time capixaba por 3 a 0. Todos os jogos do grupo acontecem na Arena da Fonte Luminosa, com entrada gratuita aos torcedores.