Maldita sensação indigesta, nem chá de boldo no domingo de manhã consegue ser tão amargo do que perder o clássico.
Pior do que a derrota em casa para nosso maior rival, é perder para um time tenebroso e ressuscitá-los mais uma vez.
Não existe qualquer desculpa para justificar a péssima partida que fizemos e digo mais: parece que muitos jogadores do elenco não entendem o que este jogo significa para nós torcedores.
Tivemos um grande volume de jogo, mas a conclusão das jogadas foram dignas de um time amador: Borja, Deyverson, Carlos Eduardo e Pires protagonizaram um verdadeiro “show de horrores”.
O Carlos Eduardo sentiu o clássico, deveria ter jogado de fraldas; dificilmente um jogador que inicia desta forma obtém sucesso no Palmeiras.
Borja continua o “caneludo” de sempre, mas ao contrário de outras partidas teve chances claras de gol, e não conseguiu finalizar dentro das metas em nenhuma oportunidade.
Quanto ao Deyverson, sem comentários: quando ele esquece de tomar o gardenal o resultado é sempre o mesmo.
Cuspir na cara de um adversário é um mau-caratismo gigantesco, não combina com nossas cores, acho que este é o fim da linha dele no Palmeiras, foram 5 expulsões desde que chegou.
Para completar toda a tragédia, ao final da partida o Scarpa foi cumprimentar os jogadores rivais sorrindo, caramba, onde esses caras estão com a cabeça? Quer confraternizar, marque de comer uma pizza depois do jogo, sai de campo para o vestiário e não fica de sorriso para rival.
Destaco positivamente a evolução, mesmo que pequena do Diogo Barbosa e a boa partida do Felipe Melo, nada mais além disso.
Espero que de alguma forma a derrota sirva para mostrar para os jogadores que não se ganha nada antes da bola rolar e que a humildade de perceber o que está errado e deve ser mudado é uma dádiva dos campeões.
Acho abusivo os valores que a diretoria do Palmeiras está praticando nos ingressos, como se não bastasse reajustar o plano de sócio torcedor em injustificáveis 20%, os ingressos para todos os setores subiram em 2019, injustificável para uma fase de classificação do “Paulistinha” como a própria diretoria se refere ao campeonato.
A briga com a RGT vai render muitos rounds, e nesse ponto o Mauricio Galiotte está agindo de forma irretocável, temos que ter em mente que a retaliação vai acontecer e cada vez se faz mais necessário jogarmos muito mais do que qualquer adversário se quisermos obter sucesso.
Um grande abraço!
Vitão