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Alojamento do Flamengo que pegou fogo não tem licença da Prefeitura do Rio

08/02/2019
in Rio de Janeiro

A Prefeitura do Rio afirmou que o dormitório que pegou fogo no Ninho do Urubu nesta sexta-feira (8), matando 10 pessoas, não tem licença municipal. “A área de alojamento atingida pelo incêndio não consta do último projeto aprovado pela área de licenciamento, no dia 5 de abril de 2018, como edificada”, diz em nota.

“No projeto protocolado, a área está descrita como um estacionamento”, frisa a prefeitura.

O município informou que a atual licença do CT tem validade até 8 de março deste ano e que “não há registros de novo pedido de licenciamento da área para uso como dormitórios”.

“Por determinação da legislação em vigor, a coordenação de licenciamento informa que só há inspeção neste tipo de edificação em casos de denúncia”, acrescenta. A Prefeitura vai determinar a abertura de um processo de investigação para apurar as responsabilidades.

Bombeiros

Já o Corpo de Bombeiros afirma que o CT ainda não possuía documentação definitiva da corporação. O local está em processo de regularização de documentos junto ao órgão, o que significa que ainda não possui o Certificado de Aprovação.

O certificado de aprovação atesta a existência e o funcionamento dos dispositivos contra incêndio previstos pela legislação vigente. A documentação não tem relação com o alvará de funcionamento (estabelecimentos comerciais) ou habite-se (imóveis residenciais), documentos que são emitidos pela prefeitura.

O delegado da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Márcio Petra, afirmou que dois funcionários do Flamengo foram ouvidos no Ninho do Urubu: um segurança e um monitor. Outros atletas da base do clube vão ser ouvidos ainda nesta sexta-feira (8).

Resumo

  • O incêndio no Ninho do Urubu começou às 5h17 em um dos contêineres adaptados como dormitórios. O fogo foi debelado às 6h30;
  • Três jovens saíram feridos, e um deles está em estado grave, com queimaduras;
  • Dez pessoas morreram;
  • Seis dos mortos já foram identificados: são atletas da base do Flamengo;
  • O presidente Rodolfo Landim disse tratar-se da pior tragédia da história do clube;
  • O governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella decretaram luto oficial de três dias.
  • As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. A suspeita é que um curto-circuito em um ar-condicionado foi a causa do incêndio. Eram seis contêineres interligados que serviam de dormitórios.

    Em 2018, ano de inauguração do novo módulo profissional, a estrutura pré-existente foi deixada para as categorias de base e, para o futebol profissional, foi disponibilizado um novo módulo, com novos alojamentos, um parque aquático, academia e mais um campo de futebol (totalizando cinco).

    Três adolescentes ficaram feridos, um deles em estado grave, e foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra:

    1. Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos, de Fortaleza (CE);
    2. Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos;
    3. Jonathan Cruz Ventura, 15 anos, em estado mais grave.

    Treinos cancelados

    De acordo com um funcionário que trabalha no setor administrativo da base do Flamengo, os meninos seriam transferidos do local onde estavam alojados na semana que vem. Segundo ele, a base do clube migrou para onde era o profissional e já estava em processo de mudança.

    O funcionário – que preferiu não se identificar – disse ao G1 que, por causa da chuva na noite de quarta-feira, os meninos estavam de folga.

    “Era o dia de folga, pra nossa sorte. Demos folga ontem [quinta] por causa da tempestade e cancelamos o treino de ontem e o de hoje [sexta]. Alguns atletas que moravam mais próximos foram pra casa”, declarou.

    Segundo mães de atletas, o treino cancelado liberou os jovens que moram no Rio para dormir em suas casas. Desta forma, só pernoitaram no alojamento adolescentes que vieram de fora, como Cauan Emanuel.

    “Se tivesse treino hoje, a tragédia teria sido muito maior”, disse uma mãe.

    Passagem bloqueada

    O funcionário disse que chegava ao Centro de Treinamento no momento em que as chamas começaram. “Chegamos pra trabalhar eram umas 6h, junto com bombeiros. Eu recebi um telefonema quando eu estava chegando”, disse ele.

    “O fogo pegou exatamente no local que estavam as crianças. Não espalhou porque os bombeiros chegaram rápido. Ali tinham três ou quatro quartos. O fogo pegou na porta e reteve a passagem”, completou.

    O funcionário não soube dizer se a sede tinha brigada de incêndio, mas afirmou que havia extintores no local e que eles chegaram a ser usados no momento do incêndio.

    Fonte: G1

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