E ainda, população se une contra o aumento abusivo na conta de energia e empresa diz que “para metade dos clientes o reajuste não ultrapassa R$ 25”
Nem ai…
A Energisa emitiu nota (íntegra no fim da coluna) sobre o aumento nas contas de energia elétrica e mostrou que realmente não está nem um pouco sensibilizada com as dificuldades da população. E ainda desdenhou, “para cerca de metade dos clientes, esse valor (reajuste) não ultrapassa R$ 25”. E jogou a culpa na justiça federal, “a decisão da justiça federal preserva e respeita a legislação vigente do setor elétrico e está sendo cumprida conforme determinado pela Aneel”. E fechou dizendo o seguinte, “vamos investir R$ 470 milhões em melhorias na rede de distribuição”. Sabe o que isso quer dizer? Que vai ficar tudo como está.
Nesta sexta
A sociedade se mobilizou em Porto Velho e foi às ruas para cobrar uma redução nas contas de energia. Sobre isso só posso dizer duas coisas, a primeira, quem pediu por privatização não pode reclamar, engole o choro, paga que dói menos. A segunda é, a Energisa está presente em 11 Estados, e já está calejada com o mimimi dos consumidores. Portanto, apesar de ser louvável qualquer manifestação contra esses abusos, é apenas palco para politicagem. Não tem que pedir para “baixar”. Tem que apresentar um projeto que viabilize essa redução e isso implica em uma ação coordenada entre União e Estado, os mais gulosos na questão dos impostos.
E acredite
Em abril teremos um novo aumento que já está na programação, é o reajuste tarifário anual que corrige “as perdas com a inflação”. Para quem não sabe ou não lembra, quando a Energisa assumiu e o aumento de 27,5% foi aprovado, a empresa afirmou que “o reajuste já levava em consideração a inflação dos últimos 12 meses”, ou seja, de dezembro de 2017 a dezembro de 2018. Ocorre que a data base do reajuste tarifário é em abril, corrigindo a inflação do primeiro trimestre. Portanto, se nada for feito, a conta vai subir ainda mais um pouco. Mas não esquenta, de acordo com o diretor-presidente do grupo Energisa, André Theobald “vai haver um aplicativo 24 horas para que o cliente não tenha o trabalho de ligar para uma central ou ir até a uma agência. Apostamos no autoatendimento”.
Agora baixa
“Maurício Carvalho pede a suspensão do aumento da tarifa elétrica em Rondônia na ANEEL”. A gente se depara com essas coisas na timeline.
“Em andamento”
A prefeitura de Porto Velho pretende torrar R$ 14 milhões em uma licitação que está em andamento para alugar tendas, palco, arquibancada, som e iluminação. Isso mesmo que você leu. R$ 14 milhões. Acha que é invenção? Olha ai o chamamento:
Se bobear, a prefeitura vai dizer que é “apenas uma tomada de preços
É a velha máxima
Pão e circo para o povo. Você não tem ônibus para andar, não tem barco para levar seus filhos para a escola, não tem asfalto nem cesta básica para os desabrigados, mas não esquenta, vai rolar a festa!
Se torcida resolvesse, Flamengo era imbatível
Nos últimos tempos tenho visto parte da classe política repetir que “quem torce contra a gestão quer o pior”. Não se trata de “torcer” e sim de ter clareza e percepção que a coisa não vai funcionar. São velhas raposas, travestidas de “novidade” com muito papo furado e agora aprenderam a “lacrar” em redes sociais com essa conversa besta. Tudo que está sendo feito no Brasil (e em Rondônia) em termos de política já foi feito, deu errado e fazem de novo. Ninguém tem um plano ou projeto claro para resolver problemas, apenas conversa mole.
Emergencial
Lembram da Flecha Transportes, aquela (única) empresa que foi alvo da operação Ciranda que prendeu além dos empresários o então secretário municipal de Educação? Pois é, nesta sexta-feira a justiça determinou que a prefeitura faça um contrato emergencial para o transporte de alunos da zona rural. Segundo a prefeitura, “apenas” oito escolas não fecharam o ano letivo de 2018. E por culpa da incompetência dos gestores de plantão, as crianças (e pais) terão que sacrificar feriados e fins de semana para tentar repor 200 dias de aula.
Cigarros eletrônicos aumentam o risco de AVC e IAM
O uso de cigarros eletrônicos está associado a um risco significativamente maior de desfechos adversos graves, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio (IAM), revela nova pesquisa. Dentre os mais de 400.000 entrevistados, todos com mais de 18 anos, da pesquisa do Behavioral Risk Factor Surveillance System (BRFSS) feita em 2016, quase 66.800 informaram ter usado cigarros eletrônicos em algum momento. Os resultados do estudo mostraram risco 71% maior de sofrer AVC, risco 59% maior de IAM e 40% maior de angina ou doença coronariana nos usuários de cigarro eletrônico em comparação com os não usuários. Além disso, a taxa de uso de cigarros normais foi duas vezes maior entre os participantes que usaram cigarro eletrônico quando comparados com os não usuários. Os pesquisadores afirmaram que este foi o maior estudo sobre uma possível associação entre cigarros eletrônicos e acidente vascular cerebral Os resultados “não foram uma grande surpresa por causa do que foi visto em alguns estudos observacionais menores sobre o uso de cigarros eletrônicos e IAM. No entanto, nenhum deles realmente mostrou uma associação entre os vaporizadores o e acidente vascular cerebral”, disse ao Medscape, o Dr. Paul M. Ndunda, primeiro autor do estudo, médico e professor assistente da Kansas School of Medicine, em Wichita. No estudo em pauta, “ainda não sabemos quais mecanismos estão envolvidos na associação entre os cigarros eletrônicos e o AVC”, disse o pesquisador, acrescentando que agora são necessárias mais pesquisas. Os resultados deste estudo foram apresentados na International Stroke Conference (ISC) de 2019, realizada no início de fevereiro em Honolulu, Havaí (Estados Unidos).
Nota de esclarecimento da Energisa Em cumprimento à decisão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) que suspendeu a liminar que impedia o reajuste na tarifa de energia em todo o estado de Rondônia, a Ceron informa que, a partir de 16 de janeiro, os clientes estão recebendo a fatura de energia elétrica com o reajuste calculado e divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 13 de dezembro de 2018.Apenas nesta fatura está contabilizado o consumo referente ao período em que a liminar esteve em vigor – de 21 de dezembro/18 a 16 de janeiro/19. Para cerca de metade dos clientes, esse valor não ultrapassa R$ 25. A decisão da justiça federal preserva e respeita a legislação vigente do setor elétrico e está sendo cumprida conforme determinado pela Aneel.A Ceron informa ainda que, em 2019, vai investir R$ 470 milhões em melhorias da rede de distribuição, reiterando o seu compromisso com a população de Rondônia de oferecer energia segura e de qualidade, contribuindo para o conforto dos seus clientes e com o desenvolvimento econômico da região.